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02/01/2006 - 12h00
Globo estréia nesta terça a história de Juscelino Kubitschek; fique por dentro!

CAROLINA MARQUES
Do PopTevê


Um homem vibrante, positivo, à frente do seu tempo, carismático e altamente empreendedor. A figura emblemática que vai ser retratada em "JK", minissérie que a Globo estréia nesta terça-feira (3), ainda conta com uma limpeza de imagem proporcionada pela distância no tempo.

Exatos 50 anos depois de ter tomado posse como Presidente da República, Juscelino ainda se faz presente no imaginário do país, atualmente bastante carente de mocinhos na política --na verdade, JK é um dos raríssimos personagens da História do Brasil que é herói sem ser mártir. E o momento de crise política e moral aparentemente se torna ainda mais providencial para se contar a trajetória do criador de Brasília. "Parece que é de propósito, mas não é. Vamos focar na época. Trata-se não apenas de reviver, mas de informar", argumenta Dennis Carvalho, diretor de núcleo da minissérie.

100 atores

A portuguesa Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie, tem ótimas lembranças do "Presidente Bossa Nova". Ela chegou ao Brasil em 1954, aos 12 anos, a tempo de ver Juscelino ser eleito Presidente da República e iniciar a construção da nova capital. "Não surpreende que ele tenha dado ao país os anos mais felizes da história", observa, com tom saudosista.

Para contar a história do político mineiro, 100 atores foram convocados e gravaram em cinco cidades diferentes. Imagens de arquivos oficiais, filmes de época e maquetes serão mescladas às cenas gravadas através de computação gráfica. "A nossa maior dificuldade é a falta de conservação dos documentos históricos", critica Carvalho, que dirige as cenas da minissérie desde o dia 3 de outubro.

A trama se divide em três fases. Uma primeira, bem curta, mostra o nascimento de Juscelino e a herança política deixada pelo pai, João César, interpretado por Fábio Assunção. "Existem pouquíssimas informações sobre ele. O que sei é o que Juscelino achava dele. E ele era um herói para o filho", descreve o ator, que vai aparecer de lentes e cabelos escuros, além de uma prótese dentária. João César morre logo no primeiro capítulo e Juscelino, a partir de três anos, é criado apenas pela mãe, Júlia, papel de Júlia Lemmertz. "Me emociono com a relação dos dois e acho que isso influenciou a visão desse homem", argumenta a atriz, que vai participar das três fases.

Para viver Juscelino jovem, mais precisamente em 16 dos 47 capítulos da minissérie, Wagner Moura foi o escolhido. O ator debruçou-se sobre a história do presidente e sua maior dificuldade hoje é imprimir ao personagem a dose de magnestismo e energia que ele emanava. "Ele era o tipo que se chegasse aqui agora, todos se virariam para observá-lo. Além desse carisma, era um homem totalmente de bem com a vida, o que irritava bastante os inimigos políticos", descreve o ator.

Um Juscelino maduro e sedutor vai ser vivido por José Wilker na terceira e última fase da história. "Não sei como representá-lo. Espero que baixe em mim essa capacidade excepcional de se comunicar que ele tinha", minimiza o ator. Wilker e Moura ainda não se encontraram para conversar sobre o personagem que vão fazer, mas cada um a seu modo correu atrás de histórias particulares do presidente. O mesmo fizeram Débora Falabella e Marília Pêra, que dividem o papel da primeira dama Sarah Kubitschek. "Fiquei sabendo por uma das netas dela, que ela era altiva, determinada", surpreende-se Marília Pêra. Wilker também ouviu histórias curiosas. "Um garçom me contou coisas sobre ele em Nova Iorque durante o exílio e de como ele era triste por viver isolado. Juscelino pagou um alto preço por amar tanto o país", discursa o ator.

Páginas da história

A minissérie "JK" começa mostrando Juscelino ainda criança, em Diamantina. Ao nascer, em 1902, o menino já é recebido com gritos pelo pai João César, que como numa profecia, anuncia o rebento como "futuro Presidente do Brasil". As cenas que se seguem mostram um João César debilitado pela tuberculose, que o mata. Ele deixa Juscelino, a irmã Naná e a mulher, Dona Júlia Kubitschek, uma professora de hábitos muito simples e dona de um coração generoso.

O tempo passa e Juscelino já jovenzinho sonha com o diploma de Medicina. Sem dinheiro para estudar, ele encontra a solução no Seminário. Enquanto estuda, presta concurso para a Empresa Brasileira de Telégrafos e é aprovado. Passa, então, a morar em Belo Horizonte, mas o puxado ritmo de vida faz com que fique doente e tenha de voltar a Diamantina. Já recuperado, conhece Sarah Lemos, que viria a ser sua esposa e primeira dama do país.

O ingresso na política acontece quando Juscelino já é um médico respeitado. Depois de fazer especialização na França e casar-se com Sarah, ele é convocado a lutar contra os paulistas na Revolução de 32. Por lá, conheceu o Governador Benedito Valadares, que o nomeou secretário de Governo. Para desespero de Sarah, nascia o Juscelino político.

Nomeado Prefeito de Belo Horizonte, depois Governador de Minas Gerais, JK rumou rapidamente para a Presidência da República, da qual tomou posse em janeiro de 56. Com o slogan "50 anos em cinco", JK construiu Brasília e ficou no poder até 61. Com o golpe de 64, foi exilado e retornou ao país três anos depois. Em 1976 morreu vítima de um acidente de carro.



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