"Real Housewives" volta ao ar nos EUA após trágico suicídio


LOS ANGELES (Reuters) - Marcado por um trágico suicídio, o reality-show "The Real Housewives of Beverly Hills" manteve sua estreia como programado, na noite de segunda-feira, abrindo com uma mensagem diferente a seus telespectadores: "a vida continua. Ela tem que continuar."

No final do mês passado o programa, transmitido nos Estados Unidos pela Bravo TV, foi abalado pelo suicídio de Russell Armstrong, ex-marido da dona de casa Taylor Armstrong.

Ele se enforcou em sua casa durante um período de stress financeiro e depois que sua mulher entrou com o pedido de divórcio. A separação do casal deveria ser uma parte importante da trama para a segunda temporada, que começou, como era esperado, na noite de segunda-feira, depois que alguns observadores da indústria disseram que o show não deveria continuar.

Mas a temporada já tinha sido filmada, fazendo com que o canal Bravo gravasse uma nova abertura na qual todas as donas-de-casa da saga sobre pessoas ricas e mimadas em Beverly Hills se reuniam para falar sobre a morte de Armstrong.

As mulheres - incluindo Camille Grammer, que também se divorciou do marido, o ator Kelsey Grammer, assim como Lisa Vanderpump, Kyle Richards e sua irmã Kim Richards - acompanhada de alguns dos maridos, abriram o programa falando sobre a morte de Russell Armstrong.

Kyle Richards resumiu o segmento dizendo que muitos maridos viam suas esposas os deixarem e passavam por maus momentos sem recorrer ao suicídio.

"Há muitos homens que, você sabe, suas mulheres os abandonam e eles não se matam. Você não pode se sentir responsável por isso, ninguém pode. Foi a escolha dele", disse Richards. "Por mais difícil que seja, a vida continua. Ela tem que continuar."

Taylor Armstrong não participou da abertura do programa.

(Reportagem de Bob Tourtellotte)

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