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07/10/2009 - 19h08

Leonard Nimoy volta à ficção científica na série "Fringe"

LOS ANGELES (Reuters) - O ator Leonard Nimoy volta nesta semana a participar de uma série de ficção científica na TV dos EUA, "Fringe," mas duvida que o seu famoso personagem Spock irá regressar ao espaço, a fronteira final.
  • Divulgação

    O ator Leonard Nimoy, caracterizado como Spock em cena do filme "Star Trek"


Nimoy, de 78 anos, interpretou Spock idoso neste ano em um novo filme da série "Jornada das Estrelas," do diretor J.J. Abrams. Mas na quarta-feira ele afirmou a jornalistas que não acredita que haverá um novo papel para ele na próxima sequência da série, prevista para ser lançada em 2011.

"Acho que fui útil no último filme para ajudar a estabelecer uma ponte entre os atores originais e este novo elenco," disse Nimoy. "Eles têm um maravilhoso elenco novo (...) e não vejo por que precisariam de mim no próximo filme. Mas, se me chamassem, ficaria feliz em ter uma conversa a respeito," disse Nimoy por teleconferência.

O astro de "Heroes" Zachary Quinto interpretou o jovem Spock no último filme da série "Jornada nas Estrelas." Numa das cenas, os dois Spocks - jovem e velho - se encontraram.

Foi a ligação com Abrams que levou Nimoy a uma breve aparição em maio em "Fringe," uma série de ficção científica da Fox criada por Abrams, que explora a existência de um universo paralelo.

Nimoy disse que os espectadores saberão mais sobre o seu personagem William Bell, fundador da misteriosa empresa Massive Dynamic, quando o virem novamente em um episódio que irá ao ar na quinta-feira, e em pelo menos mais um episódio neste ano. Outras aparições estão sendo discutidas.

Nimoy descreveu Bell como um personagem do tipo "senhor do universo," "brilhante, rico e muito poderoso." Se Bell é bom ou mau, "o tempo dirá," afirmou.

"O personagem é um pouco como uma lousa em branco, e portanto atraente, porque há uma oportunidade de construir um personagem interessante e imprevisível," afirmou Nimoy, que praticamente trocou a atuação pela fotografia há dez anos, mas diz estar gostando desta retomada.

"Fico muito lisonjeado por as pessoas ainda me acharem útil. Ainda me sinto forte, saudável e ativo, e enquanto houver trabalho interessante a fazer, provavelmente continuarei fazendo."

(Reportagem de Jill Serjeant)

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