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17/01/2009 - 17h43

João Emanuel Carneiro escolhe suas cenas preferidas de "A Favorita"

Da Redação
A novela "A Favorita" chegou ao fim nesta sexta (16), colocando um ponto final na trama que, desde a sua estreia, em 02 de junho de 2008, apostou em várias dúvidas: quem é a vilã? Quem está falando a verdade? Flora (Patrícia Pillar) ou Donatela (Cláudia Raia)? Contrariando os formatos clássicos dos folhetins, as respostas foram aparecendo no decorrer da trama. Primeiro para o público, depois para os personagens.

Com o fim da saga, o autor João Emanuel Carneiro enumerou as cinco cenas que mais gostou de escrever: a primeira tentativa de Flora para convencer Irene (Glória Menezes) de sua inocência; a revelação de que Flora era a verdadeira assassina; o reencontro de Donatela e Zé Bob (Carmo Dalla Vechia) após todos acharem que ela estava morta; e o abraço das protagonistas, quando Donatela tenta recuperar a confiança da vilã.

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  • TV Globo/ Divulgação

    O abraço entre Flora e Donatela nos capítulos finais está estre as cenas favoritas do autor

Segundo Carneiro, 'A Favorita' foi dividida em três atos: o primeiro, em que o público não sabia quem era a mocinha e quem era a vilã, o segundo em que o público já havia descoberto, mas os personagens, não. E o terceiro, no qual a mocinha tentava provar a sua inocência. "Logo que a novela estreou já havia definido e ninguém sabia, apenas o Ricardo Waddington, a Cláudia Raia e a Patrícia Pilar. Depois o Ary Fontoura também soube e não contamos para mais ninguém! Conversei com as atrizes para que já se ligassem na interpretação, para irem na direção certa, mas sem deixar muito na cara. As duas são muito apaixonadas pelo que fazem, são motivadas e ótimas atrizes, adoraram o desafio", disse o autor, na época da revelação.

Entre as cenas preferidas do autor está uma exibida logo no primeiro capítulo da trama, quando Flora conta a sua própria versão do assassinato de Marcelo (Flávio Tolezani) para Irene. Neste momento, Donatela se apresentava como uma perua mimada e Flora, como uma injustiçada disposta a contar o seu drama e pedir ajuda. A segunda cena mais prazerosa de se escrever foi o grande momento da revelação. Quem estava com a arma era Donatela, mas quem se revelou uma assassina fria foi Flora, que revelou pela primeira vez que matou Marcelo. O público soube a partir deste dia, 06 de agosto de 2008, que Donatela dizia a verdade.

Apesar de já saber quem era a mocinha e quem era a vilã, o público viu Donatela ser presa e, na sequencia, virar uma foragida. Foi então que Carneiro redigiu outra de suas cenas preferidas, o reencontro de Donatela e Zé Bob, que achava que a amada estava morta, no sítio de Augusto César. Começava ali a luta do casal para provar a inocência da mocinha. Era o início da grande virada de Donatela.

Já na reta final da novela, a cena da morte de Gonçalo também entrou para o rol das favoritas do autor. Flora matou o patriarca dos Fontini premeditadamente, com requintes de crueldade. A casa suja de sangue e as provocações da vilã - incluindo aí a revelação de que ela vinha substituindo os remédios dele por balas - criaram um cenário de grande suspense. Nos últimos capítulos da trama, está a quinta sequência escolhida: o abraço de Donatela e Flora, quando a mocinha surgiu diante da rival com um plano que incluiu a entrega de uma boneca que fez parte da infância delas e um abraço com um pedido de perdão.

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