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30/09/2008 - 16h44

Problema de Alma é ter levado "muito chifre", diz Giovanna Antonelli

Do PopTevê

Pedro Paulo Figueiredo/CZN

Antonelli volta a atuar em novela de Calmon depois de 10 anos

Giovanna Antonelli não gosta de praia. A atriz é do tipo que troca sem dó um fim de semana na orla pelo sossego da serra. Mas não desanimou com o fato de saber que passaria cerca de oito meses gravando uma novela cujo principal cenário é o litoral. E a atriz, que vive a Alma em "Três Irmãs", jura que o papel não poderia ter aparecido em melhor hora. "É uma personagem que estou curtindo muito mais do que curtiria há cinco anos. Tenho mais estrutura e experiência nas costas para poder me divertir sem medo de errar", pontua ela, que foge do sol até na hora de se bronzear. "Faço bronzeamento artificial porque não tenho paciência de pegar sol", admite.

Na história, Alma é a mais destrambelhada das três irmãs que dão título à história. Ginecologista respeitada e séria, ela só perde as estribeiras em seus relacionamentos amorosos. "Ela é baratinada na vida pessoal, mas no trabalho é centrada e competente", explica uma não menos estabanada Giovanna, que a toda hora esbarra em objetos próximos. Vítima de várias traições, ela volta à fictícia cidade de Caramirim disposta a recomeçar quando dá de cara com dois ex-namorados: Galvão (Bruno Garcia), com quem tem um "affair" logo no início da história, e Gregg, (Rodrigo Hilbert), por quem seu coração realmente "dispara". "O sofrimento por amor é inevitável em novelas. O problema é que ela tomou muito chifre na vida", diverte-se.

Acrescente-se a isso uma boa dose de distração. Alma é do tipo que esbarra em tudo, vive tomando tombos... É meio "maluquinha", espontânea até demais. "É muito bom trabalhar essa parte leve depois de ter vivido mulheres sofridas, guerreiras, vilãs...", avalia.

De fato, em 14 anos de carreira, Giovanna já encarnou os mais diferentes papéis. A atriz - que trabalhou como "angeliquete" no extinto "Clube da Criança", da Manchete, entre 1991 e 1993 - estreou nas novelas em "Tropicaliente", exibida pela Globo em 1994. Depois, viveu sua primeira protagonista em "Tocaia Grande" e teve um elogiado desempenho em "Xica da Silva", ambas da Manchete. Em 1998, Giovanna voltou para a Globo em "Corpo de Dourado", de Antonio Calmon, e de lá não saiu mais. Entre outros papéis, foi a prostituta Capitu de "Laços de Família", a muçulmana Jade de "O Clone" e a maléfica Bárbara de "Da Cor do Pecado". Mais recentemente, viveu a sofrida Clarice de "Sete Pecados". "Para mim, voltar a trabalhar com o Calmon, depois de dez anos, tem um gosto especial. Por outro lado, é novidade ser dirigida pelo Dennis, com quem nunca trabalhei", compara.

Esbanjando vitalidade, Giovanna nem parece estar emendando trabalhos há um bom tempo. Tanto que, depois de "Sete Pecados", embora afastada da TV, ela não descansou. Atuou nos filmes "Budapeste", de Walter Carvalho, e "The Heartbreaker", de Roberto Carminati. Sedentária durante boa parte de seus 32 anos, só de um ano para cá a carioca resolveu se exercitar. "A Cláudia Raia não se conformava de eu não praticar esportes e me apresentou a um professor de boxe. É ótimo para extravasar", conta. Aliado a isso, ela passou a fazer pilates cinco vezes por semana. "Adoro vinho, chocolate... Então prefiro malhar para poder enfiar o pé na jaca", brinca.

(por Fabíola Tavernard)

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