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16/04/2008 - 19h48

"Casos e Acasos" desta quinta tem caso de adoção e confusão em motel

Do PopTevê

Divulgação

Para fugir de flagra em motel, Paulo (Marcelo Novaes) pede ajuda a Wilson (Paulo Vilhena)

Variedade é a palavra-chave por trás de "Casos e Acasos". O especial de fim de ano, que entrou em definitivo para a grade da Globo, tem seu diferencial na ausência de um elenco fixo: a cada semana, as três histórias que se entrelaçam contam com um novo time de atores, comandados por dois diretores que se revezam na função: Carlos Milani e Adriano Melo, supervisionados por Marcos Schechtman.

"A maior dificuldade é estimular a criatividade do ator, porque temos de fazer tudo muito rápido. Apesar de ser um semanal, a produção demanda tempo", explica Milani, diretor do quarto episódio do programa, que teve seu terceiro dia de gravações na última segunda-feira e foi escrito por Daniel Adjafre e Marcius Melhem.

A opinião é compartilhada por Beth Goulart, uma das atrizes que dá as caras no episódio, programado para ir ao ar no dia 17 de abril. Na trama, ela será Sandra. "É um exercício e tanto. Em novela, temos oito meses para desenvolver um personagem. Aqui, a curva da história tem de acontecer inteira em um dia", compara.

A história de Sandra terá mesmo muitas idas e vindas, com contornos tragicômicos. Casada há vários anos com Leandro (Ernani Moraes) ela sonha com um filho que nunca chega. A situação estremece o relacionamento, que acaba exatamente no dia que o casal recebe a visita da assistente social Márcia, responsável pelo processo de adoção iniciado por eles anos antes.

Em uma das cenas, Sandra tem de se desdobrar para desviar a atenção de Márcia da mobília de Leandro, sendo carregada porta afora. "Quanto menos fizer, mais engraçado vai ficar", garantia Milani, na orientação a Ernani e aos figurantes, que faziam as vezes de carregadores. "O texto realmente é muito bom. A gente não precisa fazer força para surgir a graça", concorda Ernani. "Além disso, acho incrível como as histórias se entrelaçam sem que os núcleos contracenem", diz.

Flagra

Na segunda das três tramas, dois casais enfrentam uma situação constrangedora. Carol, interpretada por Carla Regina, é alertada por uma amiga de que seu marido Paulo, vivido por Marcello Novaes, está em um motel com uma loira. A loira é Luiza, personagem de Guilhermina Guinle. "É uma coisa tão rara na vida real! Acho que as pessoas vão ficar impressionadas", diz um bem-humorado Marcello.

Para tentar despistar sua mulher, que está do lado de fora do motel, Paulo toma uma atitude improvável: bate na porta do quarto ao lado em busca de auxílio. "Vamos combinar que isso é uma coisa que você não vê com freqüência!", brincou Paulo Vilhena, que vive Wilson, o vizinho de quarto e namorado de Emília, interpretada por Roberta Rodrigues. "Eu já estava com saudades dessa adrenalina", comentava a atriz, longe do vídeo desde o final de "Paraíso Tropical".

A idéia que ocorre a Paulo, então, é de trocar de lugar com Wilson e pedir para o rapaz sair em seu carro, com a amante. "Que moleza, hein? Para você já vem com tudo: carro, carteira, mulher...", brinca Milani. A dupla aceita a proposta --menos por solidariedade do que por dinheiro.

Estudantes e "durangos" assumidos, eles percebem que podem lucrar bastante com o desespero alheio e exigem que Paulo pague a estadia deles no motel, incluindo, claro, todos os itens consumidos do frigobar. Acompanhando a negociação, Luiza se destaca por não demonstrar qualquer traço de nervosismo. Ao contrário, ela até esboça um sorriso diante a confusão. "O mais divertido da Luiza é que ela não se incomoda com o flagra. Ela acha uma graça tremenda na situação, fica meio "blasé"", comenta Guilhermina.

(por Louise Araújo)
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