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29/03/2011 - 07h00

Bruno Gagliasso diz que faz laboratório para vilão lendo os jornais

CLAUDIA DIAS
Colaboração para o UOL
  • Bruno Gagliasso e Nathalia Dill na apresentação de Cordel Encantado, no Projac (28/3/2011)

    Bruno Gagliasso e Nathalia Dill na apresentação de "Cordel Encantado", no Projac (28/3/2011)

O rostinho angelical de Bruno Gagliasso vai dar vida ao primeiro grande vilão da carreira do ator. Em “Cordel Encantado”, ele vai viver o cruel e autoritário Timóteo, filho mais velho do coronel Januário (Reginaldo Farias). E não tem papas na língua quando o assunto é o caráter de seu personagem. “Ele é um psicopata. É um daqueles que colocaria fogo em mendigos no meio da rua. Acha que pode fazer qualquer barbaridade que vai ficar impune. Em Brasília tem um monte de Timóteos. Por isso, faço meu laboratório lendo os jornais”, diverte-se.

Ele garante que leva sim o personagem – aliás todos – para casa. “Faço isso direto. Se não for assim, acho que não será verdadeiro. Afinal, sou eu que estou me emprestando. E quando chego em casa, continuo, porque vou estudar. Na época de “Sinhá Moça”, me pegava em casa, falando caipira. Em “Caminho das Índias”, com o Tarso, eu me via com os tiques do personagem, enquanto via televisão. Na época do Júnior, de “América”, me peguei mais vaidoso. Acho que é assim que funciona pra mim”, justifica.

Em Brasília tem um monte de Timóteos. Por isso, faço meu laboratório lendo os jornais

Bruno Gagliasso, ator

Mas, foi exatamente o personagem completamente diferente. Aliás, o seu primeiro grande vilão, que levou Bruno a praticamente emendar seu trabalho em “Passione”, com mais essa novela. “O que me seduziu foi justamente isso. Ser um personagem completamente diferente de tudo o que eu já fiz”, afirma. 

Longe do que pode se imaginar, o galã não torce para uma redenção ou para um final feliz do personagem. Muito pelo contrário. “O Timóteo não tem nenhum sentimento bom pelo outro. Não sente compaixão e eu acho isso um absurdo. Ele é um doente, acho que não vai ser perdoado pelo público. Não tem como. Não gosto de falar, porque o Berillo também estava completamente errado, mas foi perdoado. Só que esse não tem como se redimir. Eu estou criando ele justamente para não ter redenção”, finaliza.

Globo apresenta "Cordel Encantado"
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