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22/04/2010 - 17h48

Ator considera sua participação em "Malhação" um importante alerta aos jovens

PopTevê

Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

Carlos André Faria, que fez uma participação em "Malhação ID" como um viciado em crack

Quando foi convidado por Márcio Bandarra para encarnar o viciado em crack João em "Malhação ID", Carlos André Faria foi avisado pelo diretor que sua participação na trama seria pequena, porém, importantíssima. Afinal, através do dependente químico, o autor do folhetim, Ricardo Hofstetter, abordaria a epidemia da droga entre os jovens.

"Eu me sinto honrado por fazer esse personagem, que cumpriu uma importante função social na história, que é a de alertar os jovens sobre o perigo do crack", diz o ator, cujo personagem morreu atropelado no capítulo de quarta-feira (21).

"Por um lado, ele morrer pode ser uma mensagem para as pessoas não entrarem no mundo das drogas porque é algo sem saída. Mas, por outro, se ele conseguisse se livrar do vício e vivesse seria uma esperança para quem está passando pelo problema", argumenta.

Apesar de ter o rosto pouco conhecido do público, antes de participar de "Malhação ID", o ator –que é filho do ator e diretor Reginaldo Faria– já havia participado de outras produções da Globo, como "A Grande Família" e "Por Toda a Minha Vida".

Seu papel de maior destaque até então, porém, havia sido o traficante que encarnou no episódio "Tolerância Zero" de "Força-Tarefa", ano passado.

"Foi uma participação especial, pequena. Mas curti muito fazer. E acho que o Márcio Bandarra também. Tanto que me convidou para fazer o João agora", relata ele, admitindo que não se incomoda em viver mais um papel envolvido com o mundo das drogas na TV.

"Não vou recusar um convite para interpretar um personagem bacana por medo de ser estigmatizado", defende.

Nome: Carlos André Malheiros de Faria.
Nascimento: Dia 25 de janeiro de 1985, em Nova Friburgo, Rio de Janeiro.
Na TV: Filmes.
Nas horas livres: "Fico com a minha família".
No cinema: "Filmes brasileiros".
Música: "Gosto de todos os tipos de música, mas principalmente MPB".
Livro: "Esculpir o tempo", de Andrei Tarkovski.
Prato predileto: "A lasanha da minha avó".
Pior presente: "Acho que não recebi nenhum que não gostasse".
O melhor do guarda-roupa: Sapatos.
Perfume: "Troco muito de perfume, não uso um só".
Homem bonito: "Meus irmãos, Marcelo e Régis".
Mulher bonita: "A minha, Daniely Stenzel".
Cantor: Chico Buarque.
Cantora: Gal Costa.
Ator: Reginaldo Faria.
Atriz: Fernanda Montenegro.
Animal de Estimação: "Tenho três cachorros".
Escritor: Shakespeare e Nelson Rodrigues.
Arma de sedução: "Acho que a simpatia".
Programa de índio: "Acompanhar os amigos quando o Vasco ou o Fluminense jogam. Sou rubro-negro, pô!".
Melhor viagem: "Para Bahia, faz um tempinho".
Sinônimo de elegância: "Minha mãe, Telca Malheiros".
Melhor notícia: "Quando me disseram que vou ser pai. Minha mulher está grávida de dois meses!".
Inveja: "Eu invejo gente talentosa, mas é inveja positiva".
Ira: Injustiça.
Gula: Churrasco.
Cobiça: "Equipamento de vídeo para fazer meus filmes".
Luxúria: "Sei lá... Gosto quando a mulher é sincera e espontânea".
Preguiça: "Ficar em casa de bobeira".
Vaidade: "Eu cuido de mim, mas não tenho uma vaidade específica".
Mania: "Estou sempre organizando as coisas".
Filosofia de vida: "Não fazer mal a ninguém, tampouco a si mesmo. Tornar todo mundo feliz e a si mesmo também. Eis a bondade".

(Por Carla Neves)

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