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03/03/2010 - 04h31

Com elenco desfalcado, equipe de "Poder Paralelo" faz festa e comemora boa audiência

Do UOL, no Rio
  • Ricardo Leal/UOL

    Orgulhosa, a atriz Christiane Torloni agrada o marido Ignácio Coqueiro, diretor de "Poder Paralelo" (2/3/10)

Sem a presença dos protagonistas Paloma Duarte e Gabriel Braga Nunes, atores, produtores e diretores assistiram, em clima de festa, ao último capítulo da novela “Poder Paralelo”, da Record, no bar Hard Rock Café, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Não faltaram gritos e palmas diante da revelação da identidade do assassino em série Guri: Paulo Garzia, personagem de Nicola Siri, que também não foi à festa.

O final da trama, segundo a assessoria de imprensa da Record, contou com a maior audiência da novela com picos de 23 pontos no Rio de Janeiro, alcançando a liderança durante diferentes momentos, totalizando algo em torno de 30 minutos à frente da Rede Globo. A audiência média da exibição do último capítulo só será divulgada nesta quarta-feira (3).

Diante do sucesso de “Poder Paralelo”, o diretor da novela Ignácio Coqueiro diz que assinou, nesta terça-feira (2), a renovação de seu contrato com a Record por mais cinco anos.

Cada capítulo da produção do gênero policial custou para a emissora cerca de R$ 200 mil. Walter Zagari, diretor comercial da Record, informa que o faturamento da novela superou as expectativas, mas só poderá apresentar os números finais, após o balanço de todas as praças da emissora previsto para ocorrer no final de março.

Acho que o Ignácio está cada vez melhor. É uma novela difícil, de efeitos, que teve testosterona jorrando. Há um viés diferente dos grandes papeis femininos ou da polarização dos pares românticos. Essa é uma novela de macho!, brinca Christiane Torloni

A atriz Christiane Torloni, mulher de Ignácio Coqueiro, fez questão de prestigiar o trabalho do marido e aplaudir o final de “Poder Paralelo”. Christiane destacou que se trata de uma vitória para a televisão brasileira. “Acho que o Ignácio está cada vez melhor. É uma novela difícil, de efeitos, que teve testosterona jorrando. Há um viés diferente dos grandes papéis femininos ou da polarização dos pares românticos. Essa é uma novela de macho!”, brinca a atriz.

A atriz conta que procurou acompanhar a produção do marido. “Não consigo ver tudo nem do que faço. Mas eu vi grande parte da trama. Foi um trabalho bem realizado. Um orgulho para todos nós que fazemos televisão.”

Cercado de elogios, Coqueiro estava na maior alegria. “A sensação é de dever cumprido, de bem-estar. Mesmo enfrentando dificuldades com as mudanças de horário, foi um trabalho muito positivo. Com certeza, o resultado poderia ser ainda melhor. Programa de televisão se faz por meio da fidelidade com o público.”

Após dois anos de dedicação à “Poder Paralelo”, Coqueiro irá tirar férias de pelos menos três meses. “Quero passar um mês só cuidando dos meus cavalos no sítio em Friburgo, no Rio de Janeiro. Não faço ideia do que vem pela frente.”

Com o fim das gravações o ator Marcelo Serrado aproveitou para mudar o visual. Ele cortou o cabelo, deixando-o bem curtinho. “Fiquei muito feliz com a novela. Meu encontro com a Paloma Duarte em especial. Contracenar com ela foi um presente. O Bruno (personagem de Serrado) poderia fugir ou ser preso, mas a maneira como ele morreu foi digna da sociopatia dele.”

Serrado nega que esteja querendo sair da emissora e diz que seu contrato vencerá no final de 2010. “Estou sempre em busca de bons trabalhos. A Record está me dando essa possibilidade. Estou muito feliz aqui, mas a decisão é deles”, afirma o ator que em junho irá estrear o monólogo “Não Existe Mulher Difícil”, na cidade de Campinas, interior de São Paulo.

Depois da exibição do capítulo final de "Poder Paralelo", a festa continuou com show do grupo de pop rock Playmobille.  O ator Leandro Léo, o MC Gigante da trama, chegou a dar um canja.


 

 

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