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01/03/2010 - 21h39

Segunda temporada de "Força-Tarefa" terá mais tiroteiros, lutas e morte

Do UOL, no Rio
  • Gianne Carvalho/UOL

    Os atores Milton Gonçalves, Suzana Pires e Murilo Benício durante a gravação do nono episódio da série "Força-Tarefa", no Rio de Janeiro (1/3/10)

Tiroteios, lutas, feridos, morte e gravidez fazem parte das novidades da segunda temporada da série policial “Força-Tarefa”, que voltará à grade de programação da Rede Globo na primeira semana de abril, às 23h.

A atração ainda não tem data certa para ser exibida  e contará com dez novos episódios.

O seriado, que apresenta histórias de policiais militares da Corregedoria do Rio, responsáveis por investigar crimes cometidos por colegas, terá episódios maiores com mais ação e tensão. “Logo nos três primeiros episódios teremos tiroteios, feridos e morte. Também ganhamos mais cinco minutos, tornando as tramas mais profundas”, diz José Alvarenga Jr., diretor-geral do programa.

As gravações começaram em janeiro e já está quase tudo pronto. Para Alvarenga, é um desafio realizar uma série policial que ofereça o prazer de uma atração de entretenimento. Ele acredita que o programa, com média de audiência de 20 pontos, chegará à terceira temporada e até a uma versão para o cinema.

A grávida da atração será a personagem de Fabíula Nascimento, Jaqueline, namorada do tenente Wilson, interpretado pelo ator Murilo Benício. “A gravidez de risco rendeu muita polêmica entre os atores. Eles vão acabar se separando porque o Wilson não vai aceitar.  Mesmo assim, ela fica realizada”, revela Fabíula.

Para Murilo, a rejeição à Fabíula e ao filho não é decorrente à falta de amor a eles, mas sim por conta do medo de se tornar vulnerável. “Acho que ele tem medo de sofrer, medo de ter um ponto fraco, de que algo ruim possa acontecer ao filho por conta da profissão dele.” 

O ator também diz que chega a ficar pensativo com alguns dos episódios mais reais da série. “Não chega a ser um drama na minha vida pessoal, mas mexe comigo, fico uma semana refletindo por conta de determinados casos de violência”, afirma Murilo, que desde o laboratório diz estar se surpreendendo positivamente com a conduta da polícia no Rio de Janeiro.

Para Milton Gonçalves, é muito importante interpretar um coronel. “Numa sociedade em que há 57% de negros, é muito bom que eu apareça como coronel, comandante, como a pessoa que dá as ordens. Como ator, os vilões são mais interessantes, mas nesse caso acho ótimo ser o coronel que é um mocinho".

Nesta segunda temporada, estão previstas algumas participações especiais: Suzana Pires, Fernanda Paes Leme e Jackson Antunes.
 

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