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17/12/2009 - 04h33

dani

PopTevê
Veterinária dona da própria clínica, separada e mãe de um adolescente. É difícil não notar que o perfil de Becky, da minissérie "Cinquentinha", pouco se assemelha aos de outros papéis interpretados por Danielle Winits desde sua estreia na TV. "Nunca tinha sido mãe de um adolescente, nem tinha tido tanta proximidade com bichos", enumera ela, que teve um contato superficial com o reino animal em "Corpo Dourado", quando vivia Alicinha, uma perua que se tornava esposa de um fazendeiro e eventualmente gravava em meio a cavalos e vacas.

Apaixonada por bichos, ela comemorou. "Interpretar uma veterinária me deu a oportunidade de interagir com vários tipos de animais. O Wolf, dentro dessa característica dele de botar tudo em grande escala, colocou até um elefante dentro do estúdio", brinca, falando do diretor Wolf Maya.

Uma das herdeiras de Daniel, milionário vivido por José Wilker, Becky é bastante diferente da mãe. Interpretada por Marília Gabriela, a fotógrafa Mariana é do tipo mais "liberal" - o que causa problemas para a filha por tabela. "A Becky não é careta, só não entende muito o comportamento da mãe. Mas não chega a ser um problema tão grande quanto é para Gabriel, que sente na pele essa questão", compara, mencionando o fato de o jovem flagrar a avó na cama com o melhor amigo, Eduardo, papel de Rafael Cardoso.

Encerradas as gravações, Danielle defende que a minissérie poderia ter sido um pouco mais longa. "Já estou saudades do elenco. Porque foi muito rápido: quando teve o entrosamento maior, a gente olhou e disse 'acabou?'. Mas foi um encontro muito prazeroso, dentro do pouco espaço de tempo", derrete-se.

Pela primeira vez, você está fazendo uma personagem que é mãe de um adolescente. Como foi a experiência?

Ah, foi bárbara. O João Pedro Zappa, que faz o meu filho, é um ator fabuloso. Ele é tão forte como ator que já oferece tudo o que você precisa e ajuda o colega a ser melhor. E a gente teve uma ligação quase imediata, de nem precisar falar muito - só pelo olhar. Estou apaixonada por ele. E também não posso deixar de falar do André Garolli, que faz o meu marido, que é uma bela surpresa. Um ator de teatro maravilhoso, do Grupo Tapa.

E você chegou a dar alguma dica para eles, que são iniciantes em TV?

Não, porque não queria interferir em nada. O Wolf tem essa característica, de pinçar atores de teatro - que têm uma formação maravilhosa - e trazer para a TV para as pessoas verem. São pessoas que têm um frescor, no sentido de não terem vícios. E o bacana é deixar que esse ator entenda o processo da TV - você acaba se nutrindo também, dessa carga nova que vem de fora.

Por falar em teatro, você está em cartaz no Rio de Janeiro com a peça "Hairspray", que vai para São Paulo no ano que vem. Como fica sua disponibilidade para outros trabalhos e veículos?

Eu digo que a onda vem e vou pegando ela. É bom planejar, mas, depois de ter tido filho, e prefiro viver uma coisa de cada vez e não planejar tanto a longo prazo. O musical vai de quinta a domingo, com duas sessões no sábado - toma bastante do meu tempo, fora o desgaste físico. O bom da minissérie é que foi um trabalho curto, ao qual eu pude adaptar minha rotina e o musical.

Você é uma figura pública bastante assediada por paparazzi. Como lida com isso?

Tento levar da maneira mais normal possível. Sempre fui a garota do Leblon e continuo levando a minha vidinha. Isso me traz paz. Não vou deixar de ir à praia que frequento, não vou deixar de dar um mergulho com meu filho. Quando a gente começa muito novo nesse meio, como foi meu caso, perde um pouco a noção do limite e se deixa ser invadido. Hoje não: deixo as coisas acontecerem. E sou mais feliz assim, sem me privar da minha vida, que é normal, como a de todo mundo. Também adoro ir na padaria. (risos)

(Por

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