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30/10/2009 - 05h01

Em gravação de "Cinquentinha", Susana Vieira diz que o clima é quase o de um "jardim de infância"

PopTevê
Quatro mulheres que não se conhecem e com absoluta falta de afinidades, obrigadas a conviver em uma casa para conseguir botar a mão em uma "bolada". Parace versão "pocket" e feminina do "Big Brother Brasil", mas trata-se de "Cinquentinha", minissérie com estreia prevista para o dia 8 de dezembro, na Globo. Diretor da produção, Wolf Maya não ignora as semelhanças com o reality show. "Realmente, é uma inspiração que está se traduzindo em algo muito próximo a esse tipo de programa. Mas a ideia de se juntar pessoas estranhas em um mesmo lugar vem desde Agatha Christie", exemplifica ele, citando a autora inglesa de livros de mistério como "Morte no Nilo".

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    • Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

      Marília Gabriela, Maria Padilha, Wolf Maia, Susana Vieira e Betty Lago em gravação


    A convivência forçada entre Lara, Rejane e Mariana - vividas, respectivamente, por Susana Vieira, Betty Lago e Marília Gabriela - começa para lá de mal. As três são ex-esposas do milionário Daniel, personagem de José Wilker. À beira da morte, o empresário decide obrigá-las a se reunirem para terem direito a 50% de sua herança. Só que, para isso, o trio precisa aprender a conviver em harmonia e trabalhar em equipe para fazer prosperar novamente os negócios deixados por Daniel. "A princípio, elas se odeiam. Mas, no final das contas, se amam muito, na verdade. Porque se identificam", analisa Marília Gabriela.

    Quando o clima começa a melhorar, surge Leonor. Prima de Rejane, a golpista engravidou de Daniel quando este ainda era casado com a prima - mas, de olho na fortuna de um conde italiano, omitiu a verdade sobre o pai da criança que esperava. Falida depois do falecimento do nobre, Rejane decide voltar ao Brasil para participar da disputa pelo dinheiro. "Ela é uma intrusa, que chega para bagunçar tudo. Ela só nunca revelou a paternidade do filho porque, para ela, era mais interessante ficar casada com um conde e morar na Itália", conta Maria Padilha, intérprete da vilã.
    • Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

      As atrizes Betty Lago (à esq.) e Susana Vieira em cena da minissérie "Cinquentinha"


    E a volta para o Brasil acontece sem espaço para delicadezas. Para deixar claro que está de olho no quinhão, ela sequer finge arrependimento ao revelar a traição à prima. Irritada, Rejane começa a desfiar um rosário de xingamentos contra a parente e termina em briga física, apartada por Mariana. Pelo microfone, Wolf dava o clima da cena, gravada na última quarta-feira (28), para Betty Lago. "Nesse momento, elas baixam mesmo um pouquinho o nível. Pode empurrar!", orientava. Em uma das tomadas, o empurrão realmente foi mais forte e a atriz pediu desculpas à colega de cena, que se divertia com a situação. "Imagina, adorei! Deu vida à cena", garantia Maria.

    Como se a confusão não fosse suficiente, Leonor decide se mudar para a mansão com uma entrada triunfal: mala em punho e seguida por um grupo de carregadores trazendo o resto de sua bagagem. Mostrando união contra a "estranha", as três esposas "oficiais" do falecido começam a ironizar a nova moradora enquanto dividem drinks. "Vai um conhaquinho aí?", dizia Betty, entre risadas, para a equipe técnica. O clima amistoso nos bastidores foi destacado por Wolf, que credita aos muitos anos de estrada que une o grupo profissionalmenrte. "Esse é um grupo que já trabalhou junto muitas vezes, é quase uma companhia. Isso é algo raro e que dá uma cara diferente ao resultado final", valoriza.

    O discurso é reforçado por Susana Vieira. Antes de entrar em cena usando uma espécie de penhoar vermelho e saltos altíssimos, marca registrada de Lara, a atriz falou sobre a afinidade nos bastidores. "Quando a gente reencontra pessoas queridas e tem a oportunidade de contar uma boa história, como essa, é uma sensação muito boa", defende ela, que garante que o clima é quase o de um "jardim de infância", com muita brincadeira entre as atrizes. O que tem ajudado a Marília a entrar no ritmo do humor, vertente com a qual ela ainda não havia trabalhado. "Estou fazendo comédia pela primeira vez e estou me divertindo muitíssimo. Esse pique é uma descoberta para mim e tem sido uma grande direção do Wolf, que sabe fazer isso. E o texto ajuda muito. É hilário", garante.

    (por Louise Araujo) Comente essa e outras notícias no Fórum UOL Televisão

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