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16/10/2009 - 04h38

"Sempre me interessei por histórias sobre a máfia", diz Fernando Pavão, o Khalid, de "Poder Paralelo"

PopTevê
Se pudesse resumir com uma palavra o que sentiu quando soube que entraria em "Poder Paralelo" depois da estreia da novela, em abril, Fernando Pavão certamente usaria apreensão. "Foi uma responsabilidade e tanto. Principalmente porque faria parte do núcleo principal da trama. Mas foi fluindo...", avalia o ator, referindo-se ao misterioso árabe Khalid da trama das dez da Record. Para criar o personagem - que entrou na história em junho -, Pavão não só leu tudo sobre o universo muçulmano que o envolve, como também mudou completamente o visual. "Pintei o cabelo de preto e passei a usar lentes de contato pretas", explica o ator, que tem olhos esverdeados e cabelos castanhos claros.
  • Luiza Dantas/Carta Z Notícias

    O ator Fernando Pavão, que vive o mafioso Khalid na novela "Poder Paralelo"


Apesar de ter ficado tenso por entrar na história escrita por Lauro César Muniz quando ela já tinha começado, ele se empolgou ao saber que encarnaria um sujeito inescrupuloso. Isso porque, além de trabalhar por dinheiro, Khalid optou pelo grupo mais obscuro da máfia: o do mau-caráter Bruno, papel vivido por Marcelo Serrado que atende pela alcunha de "Guri" no crime organizado. "Sempre me interessei por histórias sobre a máfia. Então, já estava bem por dentro do assunto", garante o ator, que no folhetim tem de - através de Khalid - pôr em prática os planos de "Guri".

Hoje, quatro meses após entrar na trama, Pavão se diz mais do que realizado com Khalid. Além de atribuir seu entusiasmo para encarnar o mafioso ao interesse que sempre nutriu pela sociedade criminosa italiana, ele também credita sua constante animação para gravar aos atores com quem contracena na história. "Contracenar com bons atores é bem mais fácil. Ainda mais quando se é bem recebido, como fui", elogia. O que mais tem atraído Pavão em "Poder Paralelo", porém, é a maneira como o autor escreve e pensa na trama. "O Lauro César é um monstro. Ele escreve um texto em que o ator tem de falar exatamente o que está escrito. Até porque, tudo tem um motivo lá na frente", derrete-se ele, que assinou contrato com a Record até 2014.

Nome: Fernando Corrêa Pavão.
Nascimento: 12 de janeiro de 1971, em São Paulo.
Na tevê: "Programas de esporte, filmes e documentários".
Ao que não assiste na tevê: "Programas de auditório".
Nas horas livres: "Ultimamente, estou em função dos preparativos para o meu casamento, que vai ser em novembro".
No cinema: A trilogia de "O Poderoso Chefão", de Francis Ford Coppola.
Música: "Where The Streets Have No Name", do U2.
Livro: "Honra ou Vendetta", de Silvio Lancellotti.
Prato predileto: "O estrogonofe da minha mãe e o da minha mulher, Maria Elisa".
O melhor do guarda-roupa: "Camiseta branca".
Perfume: "Polo", de Ralph Lauren.
Mulher bonita: Gisele Bündchen.
Homem bonito: Sean Penn.
Cantor: Frank Sinatra.
Cantora: Marisa Monte.
Ator: Al Pacino.
Atriz: Kate Winslet.
Arma de sedução: "A maneira de olhar".
Programa de índio: "Praia no final de semana".
Melhor viagem: "Para Juqueí, no litoral Norte de São Paulo".
Sinônimo de elegância: George Clooney.
Melhor notícia: "Fiquei muito feliz quando renovei meu contrato com a Record até 2014".
Inveja: "De gente que consegue dormir pouco. Se durmo menos de oito horas fico de mau humor o dia inteiro".
Ira: "Falta de educação".
Gula: "É só ficar muito tempo sem comer".
Cobiça: "Queria um canto meio isolado no mundo, que tenha mato, mar... ".
Luxúria: "Uma mulher sensual".
Preguiça: "Um dia chuvoso".
Vaidade: "Malho, corro, jogo bola, pedalo. Quero envelhecer bem, saudável, com o corpo bom".
Mania: "De arrumação".
Filosofia de vida: "Nunca faça aos outros o que você não gostaria que fizessem com você".

(por Carla Neves) Comente essa e outras notícias no Fórum UOL Televisão

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