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15/09/2009 - 19h38

"Cama de Gato", nova novela das seis, irá abordar resgate de valores e solidariedade

Da Redação
Assinando seu primeiro roteiro original, a dupla de autoras Duca Rachid e Thelma Guedes, sob a supervisão de João Emanuel Carneiro, autor de "A Favorita", escolheu o individualismo e a capacidade de amar para serem os temas centrais de "Cama de Gato", nova novela das seis que estreia no dia 05 de outubro no lugar de "Paraíso". "Esta história partiu de um sentimento que nós duas temos partilhado em nossos papos de amigas. De que o individualismo do mundo atual está levando as pessoas a perderem de vista alguns valores fundamentais do ser humano", conta Thelma.
  • AgNews

    Carmo Dalla Vecchia, Paola Oliveira, Marcos Palmeira e Camila Pitanga falam com a imprensa no lançamento da novela "Cama de Gato" (15/09/2009)

O folhetim contemporâneo é ambientado no Rio de Janeiro e conta a história de Gustavo (Marcos Palmeira), um perfumista que venceu na vida, mas transformou-se num homem arrogante e infeliz por causa do poder e da riqueza. Logo nos primeiros capítulos, a vida desse homem sofre uma reviravolta que o faz perder tudo. E com a ajuda da faxineira Rose (Camila Pitanga), ele vai reaprender a viver, ser feliz e recuperar os valores que esqueceu ao longo de sua trajetória. "Tomara que eu consiga tocar as pessoas, com a simplicidade da personagem e a beleza da alma. Ela é generosa e tem muitos valores" diz Camila Pitanga.

Alcino (Carmo Dalla Vecchia), melhor amigo de Gustavo desde a infância, descobre que está doente e não tem muito tempo de vida. Antes de partir, ele resolve usar o tempo que lhe resta para fazer diferença na vida das pessoas que ama, e o primeiro é Gustavo. Alcino arma um plano para levar Gustavo à força para um lugar desértico, onde, longe de seu cotidiano e sem poder lançar mão de seu dinheiro, terá a chance de repensar sua vida.

Mas Verônica (Paola Oliveira), mulher de Gustavo, aproveita a chance para se livrar de vez do marido e herdar sua fortuna. A vilã contrata dois capangas para seguir Alcino em sua viagem ao deserto e, após roubarem os equipamentos do empresário, que monitora Gustavo à distância, uma grande perseguição acontece e termina com o perfumista levando um tiro de raspão e caindo de um penhasco.

Dado como morto, Gustavo custa a entender por que foi traído pelas pessoas que mais amava e ainda descobre que está sendo acusado pelo assassinato da modelo Natasha (Letícia Birkheuer), na verdade mais uma das vilanices de sua mulher. Assim, sem poder voltar para casa ou confiar em quem julgava estar ao seu lado, ele depende da solidariedade de pessoas humildes e estranhas para sobreviver, até reencontrar-se com Rose, a faxineira que no início da história tentou alertá-lo sobre o plano de Alcino.

Viagens e aulas

Para gravar as cenas em que Gustavo é abandonado no deserto, a equipe de "Cama de Gato" viajou até os Lençóis Maranhenses, onde passou 15 dias trabalhando durante o mês de julho. "Inicialmente essas cenas seriam no Chile e na Bolívia, onde fizemos toda a pré-produção. Só que, uma semana antes de começarmos a gravar, o Ministério da Saúde brasileiro desaconselhou viagens para Argentina e Chile por conta da gripe", conta o diretor Ricardo Waddington. Entre o fim de julho e o início de agosto, a Chapada das Mesas e a capital São Luís serviram de cenário para a trama, que também teve locações em Galinhos, no Rio Grande do Norte. Na história, no entanto, todos esses lugares são fictícios.

Além das viagens, para dar mais veracidade às cenas de "Cama de Gato", alguns atores tiveram aulas específicas de acordo com seus personagens. Para as sequências que se passam no clube Esplêndido da Glória, em que a dança de salão é pré-requisito, os atores Daniel Boaventura (Sólon), Wagner Molina (Fiasco), Camila Pitanga (Rose) e Heloísa Périssé (Taís) tiveram aulas de dança com Jayme Arôxa e aprenderam ritmos como valsa, bolero, salsa e tango.

Camila Pitanga treinou ainda a direção em uma Kombi velhinha azul e branca, que será parceira de sua personagem na novela. "Foi um barato, achava que seria mais difícil. A direção é mais dura e as dimensões são bem específicas, mas tudo correu bem. Na trama, a 'Charanga' é quase um personagem, nem sempre pega de primeira e protagoniza vários momentos cômicos", conta a atriz.

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