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12/07/2009 - 00h13

Paola Oliveira prepara-se para viver sua primeira vilã em "Cama de Gato"

PopTevê
"A Verônica vem com tudo". É assim, enchendo a boca, que Paola Oliveira fala da malfeitora que vai interpretar em "Cama de Gato", próxima novela das seis da Globo. A empolgação é até justificável. Afinal, a atriz de 27 anos está prestes a cometer as primeiras malvadezas da carreira na pele da vilã da história de Duca Rachid e Thelma Guedes. E interpretar vilões é sempre instigante para a maioria dos atores, que os colocam em uma espécie de "pedestal" da atuação. "A vilania move o mundo. Todo esse jogo de dinheiro e poder é o que causa as maiores guerras. Como vilã da história, ela vem para atrapalhar", filosofa.

ATRIZ ESTÁ ANSIOSA PARA FAZER SUA PRIMEIRA VILÃ NA TV

  • Jorge Rodrigues Jorge / CZN

    Paola Oliveira será Verônica, mulher de Gustavo, personagem de Marcos Palmeira na trama

De fato, as primeiras atitudes de Verônica devem assustar quem assistir ao primeiro capítulo da trama, com previsão de estreia para 28 de setembro. Casada com Gustavo, perfumista interpretado por Marcos Palmeira, ela vive infeliz porque só aceitou o enlace pensando no dinheiro do megaempresário. Disposta a livrar-se do marido e ganhar, numa tacada só, toda sua fortuna, ela aproveita uma viagem dele com o melhor amigo e sócio, Alcino (Carmo Dalla Vecchia), para o deserto, para encarregar dois capangas de matá-lo. "Ela é focada em si própria, é egocêntrica. Mas todo vilão tem uma fraqueza...", adianta, referindo-se ao romance da personagem com Roberto (Dudu Azevedo), modelo mau-caráter por quem Verônica será completamente apaixonada.

Apesar de ter nas mãos a sinopse da personagem, Paola diz que ainda está começando a buscar elementos para sua composição. "Não dá para ser uma vilania de novela das oito, tem de ser mais leve, mais crível. Ainda estou montando o quebra-cabeças", conta ela, que recebeu o convite com surpresa, mas não hesitou em nenhum instante. "Quando vem, é pegar. Agora estou com uma bomba nas mãos, tenho de resolver e me sair o melhor possível. Se eu pensar muito, não faço", confessa, aos risos.

Sem esconder que se sente uma privilegiada na profissão, Paola diz que ainda não se acostumou às surpresas que a carreira lhe trouxe. "Tudo ainda é novo para mim. Primeira novela das oito, primeira protagonista, primeira vilã...", avalia. Sua trajetória reforça a ideia. Depois de estrear na malfadada "Metamorphoses", na antiga fase de teledramaturgia da Record, ela ganhou destaque na pele da fogosa Giovana de "Belíssima" - trama das oito da Globo -, em 2005. Em 2006, veio a chance da primeira protagonista, a sonhadora Sônia de "O Profeta".

Mais recentemente, ela foi a Letícia de "Ciranda de Pedra", personagem com tendências homossexuais. Houve ainda participações em "Os Amadores", "Faça Sua História" e "Casos e Acasos". Isso sem contar na participação - e vitória - recente na "Dança dos Famosos" do "Domingão do Faustão" e no título, este ano, de Madrinha de Bateria da Acadêmicos do Grande Rio, Escola de Samba Carioca. "A gente trabalha tanto que esquece que dá para fazer outras coisas. Estou no meio da correria e de repente me vejo lá, dançando. Nem acredito", impressiona-se.

Além da preparação - prova de figurino, caracterização e leitura de capítulos - para a novela, Paola acaba de rodar "Uma Professora Muito Maluquinha", longa-metragem baseado no livro homônimo de Ziraldo com previsão de estreia para outubro. No filme dirigido por César Rodrigues, ela encarna a personagem-título. "Bom mesmo é ter as chances que tenho, de viver papéis diferentes. Cada hora é uma chance nova. Estou tão ansiosa...", revela.

(por Fabíola Tavernard)

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