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27/04/2009 - 06h15

Marco Luque diz que "CQC" politiza jovens: "Ninguém vai comprar o jornal para ler"

PopTevê
O jeito amalucado exibido na bancada do "CQC" na noites de segunda não denuncia. Mas Marco Luque não pensa duas vezes antes de se definir como um tímido. Ator oriundo do conhecido espetáculo teatral "Terça Insana" e atualmente no papel de apresentador do semanal da Band, o paulistano mostra um jeito bem mais tranquilo longe das câmeras.

MARCO LUQUE FALA SOBRE SUA EXPERIÊNCIA NO "CQC"

  • Luiza Dantas / Carta Z Notícias
"Prefiro falar para duas mil pessoas do que para uma. Sou uma pessoa sociável, mas, ao mesmo tempo, tenho essa timidez", revela. Por isso, não é de se estranhar que, no início, Marco tenha se espantado com a repercussão do programa - que garante bons números no Ibope para a emissora, chegando a marcar 8 pontos. "Eu me surpreendi com a exposição que a tevê dá. Eu estava acostumado com o teatro, em que você fica conhecido por um grupo menor", compara.

Mais adaptado ao assédio, o ator e escritor é só sorrisos ao falar sobre a temporada 2009 da produção. Segundo ele, os quadros "Fala na Cara" e "Controle de Qualidade" - em que políticos dos mais diversos escalões são confrontados pelos repórteres do programa - têm feito sucesso com os telespectadores. "O público gosta de ver os políticos na berlinda", atesta.

Marco, aliás, destaca a importância de o "CQC" relacionar humor com crítica social: para ele, é uma maneira de chamar a atenção do cidadão comum - principalmente os adolescentes. "Que outro meio a garotada de hoje tem para entrar em contato com a política? Ninguém vai comprar o jornal para ler. Mas, com o programa, eles entram em contato com o assunto", defende.

(Por Louise Araujo) Comente essa e outras notícias no Fórum UOL Televisão

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