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07/04/2009 - 00h21

Rejeitada duas vezes como mocinha, Amanda Richter fala de sua vilã em "Malhação"

PopTevê
Ela bem que tentou interpretar uma mocinha. Mas não teve jeito. Depois de dois testes para ser a protagonista de "Malhação" - um em 2007 e outro em 2008 -, já na primeira tentativa que fez para a vilã, nesta temporada, Amanda Richter finalmente foi aprovada. E passou a dar vida a Veridiana, estudante que dedica seus dias a atazanar a vida de Marina, de Bianca Bin, e separá-la de Luciano, o galã disputado pelas duas, vivido por Micael Borges.

AMANDA RICHTER FALA SOBRE A VILÃ VERIDIANA DE "MALHAÇÃO"

  • Pedro Paulo Figueiredo/ CZN
"Foi uma surpresa. Estou adorando porque ela tem personalidade, se diverte fazendo as maldades e planeja bem as estratégias", avalia, com largo sorriso.

Simpática e extrovertida, ela conta que "pensar como um vilão pensa" é seu maior trunfo para dar veracidade à personagem. A catarinense jura que não se inspirou em nenhuma figura maléfica do cinema ou da tevê, mas que dedicou um olhar especial para Flora, megera interpretada recentemente por Patrícia Pillar em "A Favorita". "Analisei algumas vilãs, peguei um pouco de cada uma e busquei coisas dentro de mim que nunca senti, como ódio, por exemplo", minimiza a atriz de 19 anos, que começou a estudar teatro aos 15 em sua cidade, Joinville, e foi para São Paulo aos 16, para trabalhar como modelo.

Em seu segundo papel na tevê - ela fez uma participação em "Ciranda de Pedra" -, e contratada da Globo até o fim do ano, Amanda se diz encantada com a profissão. "Ainda não sei se é isso que vou seguir, mas sinto uma coisa muito boa quando atuo", pondera.

Mas ela não esconde que ainda se assusta um pouco com a instabilidade. "Cresci ouvindo meu pai dizer que eu teria de ter meu próprio negócio para ter segurança e não trabalhar para os outros", pontua. Tanto que a atriz pretende dedicar-se à carreira de atriz, mas não descarta um "plano B" na vida. "Gostaria de fazer faculdade de Cinema ou de uma coisa que não tenha nada a ver, para ampliar meus horizontes. Vou ver o andar da carruagem, aprendi que as coisas vêm na hora certa", acredita.

(Por Fabíola Tavernard) Comente essa e outras notícias no Fórum UOL Televisão

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