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09/02/2009 - 17h52

Lisandra Parede surpreende-se com os rumos de sua personagem em "Chamas da Vida"

PopTevê
O humor não estava nos planos de Lisandra Parede. Ela não imaginava que Telma, que interpreta em "Chamas da Vida", penderia para o lado da comédia. "É um dado interessante, que não havia antes na história", conta. Isso porque a moça, que faz parte da gangue do ferro-velho, um dos núcleos mais encrenqueiros da trama, virou uma legítima "barraqueira" de uns tempos para cá.

LISANDRA PAREDE FALA DE SUA PERSONAGEM NA NOVELA DA RECORD

  • Pedro Paulo Figueiredo/ CZN
Tudo por conta do ciúme doentio que sente do namorado Júnior (Gabriel Gracind), com a ex-namorada Raíssa (Ana Paula Tabalipa). "É mais engraçado ainda porque no início ele era virgem e foi a Telma quem tirou a virgindade dele", diverte-se.

Esta não é a primeira personagem da paulistana de 24 anos na tevê. Antes, Lisandra fez uma participação em "Malhação" e interpretou Laura, uma das quatro protagonistas de "Amigas e Rivais", trama exibida pelo SBT em 2007. Apenas um mês após o término da novela, ela recebeu o convite da Record e não pensou duas vezes. "É fantástica essa abertura do campo de trabalho. Perde-se a hegemonia, a ideia de que apenas uma emissora é a 'galinha dos ovos de ouro'", avalia.

Desde sempre sem a menor vocação para os números, Lisandra conta que desde os 17 anos, quando terminou o Ensino Médio, sabia que seguiria uma carreira voltada para as artes. E se certificou disso quando se inscreveu no curso de teatro Macunaíma, em São Paulo. "Fiquei encantada desde o primeiro dia", recorda ela, que cursou Faculdade de Rádio e TV mas nunca exerceu a profissão. Contratada da Record até o fim da novela - previsto para meados de março -, a atriz prefere não fazer grandes planos. "Vou deixar rolar e esperar que o melhor aconteça. Pode ser permanecer na Record ou fazer uma viagem pela Índia", afirma ela, citando, aos menos, seus sonhos a longo prazo. "Quero fazer teatro de rua, sair viajando com um grupo sem a menor infraestrutura. Seria ótimo", imagina.

(Por Fabíola Tavernard)

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