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14/10/2008 - 02h32

"Ó Pai, Ó" promete abordagem leve de temas graves e fuga do eixo Rio-SP

Da Redação
"Quando vi o Bando de Teatro Olodum pela primeira vez, pensei que o trabalho do grupo se encaixaria bem na TV. Me identifiquei de imediato porque esse tipo de humor popular encanta muito", declarou o diretor Guel Arraes na coletiva de lançamento de 'Ó Paí, ó', que aconteceu nesta segunda (13), no Rio de Janeiro.

Filmado em Salvador de junho a agosto deste ano, o seriado 'Ó Paí, Ó' é baseado no filme de mesmo nome de Monique Gardenberg, lançado em 2007. Os seis episódios inéditos para a televisão foram escritos por Guel Arraes e Jorge Furtado, com a colaboração de Monique Gardenberg e Mauro Lima, e contaram ainda com a contribuição dos atores do Bando de Teatro Olodum, que incrementaram os diálogos com improvisações. A direção geral do seriado é de Monique Gardenberg, que assina dois dos episódios. Mauro Lima dirige outros dois, Carolina Jabor e Olívia Guimarães, um cada uma.

Onofre Veras/ AgNews
Lázaro Ramos e Preta Gil apresentam a nova série da Globo
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"Na série, cada episódio tem sua independência, portanto serão histórias com início, meio e fim, diferentemente do filme que era uma obra mais aberta. Também não há uma regra na sua abordagem; temos episódio mais trágico, outro mais melodramático, outros cômicos do início ao fim. Além disso, cada episódio tem a sua própria levada, com atmosferas bem diferentes, não segue uma fórmula única", explica Monique Gardenberg.

Lázaro Ramos, protagonista do filme e da série, iniciou a carreira de ator no Bando de Teatro Olodum e diz ainda se considerar parte dele, tamanha a afinidade e carinho. "Como representante do Bando, fico muito feliz com essa oportunidade que eles estão tendo para mostrar seus trabalhos", declarou o ator. Em meio a tantos elogios, Matheus Nachtergaele também deixou seu recado: "A paisagem humana representada na série pelo Bando é a alma deste trabalho".

Entusiasmada, Preta Gil contou como conseguiu fazer parte do elenco: "Vi o projeto nascer no cinema e resolvi me transformar no que verdadeiramente sou: uma artista. Pedi a Monique para fazer parte da série e, com certeza, sou uma pessoa muito melhor depois desta imersão no grupo".

A diretora geral Monique Gardenberg sintetizou o que será exibido na TV: "Vários assuntos sérios e graves serão tratados com humor, de uma maneira leve, como a falta de vagas em hospitais da rede pública e a adoção de crianças por casais homossexuais. Fico muito feliz de estar trazendo algo para a TV que não venha do eixo Rio-São Paulo e sim, da Bahia. Acredito que "Ó Paí, Ó" seja um conteúdo inédito na TV Globo".

Destacando-se pela linguagem própria e popular, pelas improvisações, criatividade e muito bom humor, o Bando e os atores convidados mostrarão na série a luta dos moradores e freqüentadores do Pelourinho, centro da efervescência cultural de Salvador. "A gente incluiu nos episódios muito da vivência das pessoas na Bahia, como é o dia-a-dia real delas, quais são as dificuldades que elas encontram, como é o cotidiano. Isso enriqueceu bastante o resultado", declarou Guel.

A vida dos moradores de um animado cortiço do centro histórico de Salvador é o ponto de partida de 'Ó Paí, Ó'. Produzido em parceria com a Dueto Filmes, 'Ó Paí, Ó' vai mostrar, em seis episódios, um retrato irreverente e musical de uma Bahia pop e contemporânea. Protagonizado por Lázaro Ramos e com a participação do Bando de Teatro Olodum, o seriado vai trazer a criatividade, a alegria, o deboche, a consciência social e a musicalidade do povo soteropolitano.

Ó Paí, Ó', que vai ao ar às sextas-feiras, a partir de 31 de outubro, logo após o 'Globo Repórter'.

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