Divulgação Elenco da série Mad Men, ambientada em uma agência de publicidade na NY dos anos 60 |
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Machismo, cigarros, bebidas, adultérios, homofobia, racismo e anti-semitismo. Isso é o que os espectadores vêem logo nos primeiros minutos de "Mad Men", que estréia neste sábado (19), às 20h, na HBO.
A série ganhou o
Globo de Ouro na categoria dramática, e Jon Hamm, que interpreta o protagonista Don Draper, também levou a estatueta de melhor ator.
A trama, que se desenrola no início dos anos 60, gira em torno dos publicitários da agência Sterling Cooper, sediada em Nova York. Além de fecharem negócios na base do papo, o grupo passa seus dias fumando e bebendo, sempre de olho em suas secretárias.
A mais nova delas, Peggy Olson (Elisabeth Moss), percebe como será difícil lidar com os "mad men" --termo utilizado pelos publicitários de Nova York da época para fazer referência aos colegas. Logo ela é instruída pelas outras secretárias a se relacionar com os executivos e vai ao ginecologista --que fuma durante todo o exame-- para conseguir uma receita de pílulas anticoncepcionais.
Peggy é a nova secretária de Don, o diretor de criação da agência, mas é Pete (Vincent Kartheiser) quem dá em cima da jovem. Sorte dela que Don está lá para defendê-la. Don Draper lembra o Dr. House, da série "House", interpretado por Hugh Laurie. Ambos salvam o dia, mas são sarcásticos, mal-humorados e grossos. O tipo de herói que adoramos odiar. Don é admirado pelos colegas pelo seu jeito com as mulheres e a capacidade de fechar os maiores negócios da agência, mas guarda um segredo, revelado apenas no fim do primeiro episódio.
A série funciona bem, porque consegue manter a tensão das histórias, com o machismo dos personagens, mas sem perder o charme da época. Os bares carregados de fumaça de cigarros, os arranha-céus e o crescimento econômico dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial ajudam a construir o cenário perfeito para "Mad Men".
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