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17/07/2007 - 20h40

Em "Paraíso Tropical", Joana finge ser prostituta; atriz comemora nova fase da personagem

Da Redação

AgNews

Fernanda Machado grava cena como Joana no bairro da Lapa

Fernanda Machado grava cena como Joana no bairro da Lapa

Em "Paraíso Tropical", a bela Joana, interpretada por Fernanda Machado, está prestes a passar por uma grande transformação. Após descobrir, em cenas que vão ao ar a partir desta sexta-feira (20), que seu verdadeiro pai não é Heitor (Daniel Dantas), mas sim o cafetão Jáder (Chico Diaz), Joana começa a mostra um outro lado de sua personalidade e finge ser prostituta. "Ela tem deslizes porque a vida lhe preparou surpresas nada agradáveis", explica a atriz, que está ansiosa para as cenas que a aguardam em sua nova fase na novela.

Após a decepção que sofre ao descobrir quem é seu verdadeiro pai, sua relação com a mãe Neli (Beth Goulart), que já não era boa, vai de mal a pior. A transformação é uma espécie de vingança contra Neli. "Ela começa a andar com companhias estranhas e tenta fazer com que a mãe acredite que ela virou uma prostituta", adianta (leia mais).

Mas nem tudo está perdido. Joana verá um luz no fim do túnel ao se aproximar do --até então-- garanhão Cássio (Marcello Antony). O bonitão, que só se envolve superficialmente com as mulheres, ficará apaixonado pela moça. E não a mandará para o quarto de hóspedes depois da transa. "Ela será a primeira mulher com quem ele tem vontade de dormir", conta Fernanda.

A atriz, de 26 anos, se mostra satisfeita com a virada da personagem. "Acho que enlouqueceria se fizesse personagens quadrados, chapados", reforça. Desde que estreou na TV, aliás, ela não tem do que reclamar. Viveu a determinada Sonya em "Começar de Novo", depois a temperamental Dalila em "Alma Gêmea", até ser convidada para a trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares.

Divulgação

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Joana chora ao descobrir que
é filha de Jáder e não de Heitor

Satisfeita com os tipos que interpretou em três anos de TV, Fernanda confessa que ficaria ainda mais feliz se sempre pudesse escolher. "Gostaria de poder dizer sim ou não, dependendo do personagem. Mas sou funcionária", pondera a paranaense de Maringá, contratada da Globo até 2010.

Com formação teatral --ela começou a estudar arte dramática aos 12 anos e se formou em Artes Cênicas--, Fernanda acredita na criação coletiva como melhor forma de realizar um trabalho bem-sucedido. e teve identificação imediata com o cinema. Ao ser convidada para o filme "Tropa de Elite", de José Padilha, Fernanda sentiu-se em casa. "Às vezes me sinto só na TV, porque cada um faz o seu. Gosto dessa relação mais próxima", compara.

No longa, previsto para estrear em setembro no festival de Nova York, ela é Maria, uma estudante de Direito de classe média alta que abandona a vida burguesa e cria uma ONG para lutar pelos direitos dos menos favorecidos em uma favela carioca. "Foi um trabalho maravilhoso. Quando eu teria a chance de subir morro e gravar de cara lavada?", questiona ela, também em cartaz nos cinemas com o filme "Inesquecível", de Paulo Sérgio Almeida.

O fascínio de Fernanda com a interpretação vem de longa data. A atriz ainda se recorda de um espetáculo de mímica a que assistiu no colégio, aos 10 anos, e que lhe despertou a vontade de atuar. "Fiquei impressionada com o poder da arte de tocar as pessoas", diz. Ela acredita que, além da vocação, uma boa formação intelectual faz diferença para o ator. "Se não fosse essa base, acho que eu seria intelectualmente mais vazia. Acho um absurdo um ator não saber quem é Bertolt Brecht, por exemplo. São detalhes que fazem a diferença", encerra.

(com PopTevê, por Fabíola Tavernard)
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