11/11/2005 - 11h47
A cena está prevista para ser exibida no dia 29. Ornela será convocada a depor no inquérito policial que apurará a morte da garçonete Valdete (Leona Cavalli). Seu irmão, Alberto (Alexandre Borges), será suspeito, e Ornela dirá que na hora do crime ele estava jantando com ela _o que não é verdade.
Ornela consulta Bia, que lhe dá "um conselho que vale ouro": "Faça como esses políticos que depõem nas CPIs... Tome um calmantezinho, relaxe e, sempre que perguntarem alguma coisa mais comprometedora, você fala que não sabe, não se lembra, não viu nem estava lá. Só sei que nada sei, é só isso que você tem que dizer".
O autor Sílvio de Abreu afirmou à coluna que isso será um desabafo. "Coloco na boca dos personagens o que tenho na cabeça. A situação política, a meu ver, é uma pouca vergonha. O país parece construído para atender apenas a interesses escusos de canalhas e aproveitadores", diz. Ele também usará o michê Mateus (Cauã Reymond) para "refletir" sobre ética: "Ele não acredita no trabalho honesto. Vender-se é uma opção; afinal, o exemplo vem de cima".
Vilã de "Belíssima" age como "políticos na CPI"
Da Redação "Belíssima" deve entrar no clima de indignação política que assola o Brasil. Depois de afirmar que "a ética já acabou há muito tempo neste planeta", a vilã da novela "Belíssima", Bia Falcão (Fernanda Montenegro), irá recomendar a uma amiga (Ornela/Vera Holtz) que minta "como esses políticos que depõem nas CPIs", informa o colunista da "Folha de S.Paulo" Daniel Castro.A cena está prevista para ser exibida no dia 29. Ornela será convocada a depor no inquérito policial que apurará a morte da garçonete Valdete (Leona Cavalli). Seu irmão, Alberto (Alexandre Borges), será suspeito, e Ornela dirá que na hora do crime ele estava jantando com ela _o que não é verdade.
Ornela consulta Bia, que lhe dá "um conselho que vale ouro": "Faça como esses políticos que depõem nas CPIs... Tome um calmantezinho, relaxe e, sempre que perguntarem alguma coisa mais comprometedora, você fala que não sabe, não se lembra, não viu nem estava lá. Só sei que nada sei, é só isso que você tem que dizer".
O autor Sílvio de Abreu afirmou à coluna que isso será um desabafo. "Coloco na boca dos personagens o que tenho na cabeça. A situação política, a meu ver, é uma pouca vergonha. O país parece construído para atender apenas a interesses escusos de canalhas e aproveitadores", diz. Ele também usará o michê Mateus (Cauã Reymond) para "refletir" sobre ética: "Ele não acredita no trabalho honesto. Vender-se é uma opção; afinal, o exemplo vem de cima".
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