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10/03/2005 - 20h50
"América" estréia com mais de 60 personagens

MANOELA PEREIRA
Editora do UOL Televisão


Quando a novela "América" chegar à TV, na noite da próxima segunda-feira, 14 de março, o público já estará a par de muita coisa sobre a nova trama de Glória Perez. Isso porque desde agosto do ano passado a imprensa vem acompanhando as gravações da nova novela global, que começaram durante a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, no interior de São Paulo.

Desde então as notícias sobre a trama não param de pipocar. São os relatos sobre o treinamento do ator Marcos Frota, que viverá pela primeira vez um deficiente visual na TV, seguidos por notícias sobre as dificuldades de gravação na fronteira México-Texas, que movimentou cerca de R$ 1 milhão e mobilizou o maior número de profissionais da TV Globo...

A última notícia envolvendo "América" veio à tona na semana passada, quando um grupo de defensores de animais resolveu se rebelar contra a autora Glória Perez, tentando impedir que os rodeios sejam glamourizados na trama. (leia aqui a resposta da autora)

Famosa por abordar "temas de interesse público" e bastante interessada em incluir "causas sociais" em suas novelas, Perez conseguiu desta vez a proeza de levantar polêmicas antes mesmo de estrear. Bem ou mal, é quase certo que a nova novela seja um sucesso de audiência; o caminho para que isto aconteça já está traçado e a direção da Globo vai ficar no pé!

SONHANDO COM A AUDIÊNCIA

"América" estréia com a difícil meta de manter a audiência de sua antecessora, "Senhora do Destino", que atingiu média de 49 pontos no Ibope, cerca de 45 milhões de telespectadores. Foi a novela mais vista da história. (leia aqui)

E pra manter-se "bem na fita", "América" vai apostar nos sonhos. "Vamos falar dos sonhos, do desejo de realizá-los, das frustrações, enfim, dos conflitos humanos, passando por vários temas", explica Jayme Monjardim, diretor da trama.

É o sonho da protagonista Sol (Deborah Secco) de "ganhar a vida" nos Estados Unidos, do peão Tião de se tornar um campeão de rodeios, enfim, serão quatro os temas principais, cada qual com seus "sonhos" embutidos: a imigração ilegal nos Estados Unidos, o universo rural dos rodeios, as dificuldades encontradas pelos deficientes visuais -que marcará a "campanha social" da novela- e a vida após a morte. Além disso, "América" discutirá ainda a cleptomania, através da personagem Haydée (Christiane Torloni) e o homossexualismo, com o personagem de Bruno Gagliasso. "'América' será realista mas sem perder a fantasia do folhetim", frisa o diretor.

AMBIENTAÇÃO OUSADA

E para realizar esta que Monjardim considera "a novela mais difícil já feita até hoje", por conta da diversidade de núcleos e de seus mais de 60 personagens, a equipe gravou em diferentes locações no Brasil e no exterior.

Além de externas no Rio de Janeiro, das cenas em estúdio e nas cinco cidades cenográficas montadas no Projac, "América" terá seqüências gravadas em uma favela cenográfica erguida no Mirante Mundo Novo e cenas na comunidade do morro Dona Marta, ambos no bairro de Botafogo, zona sul do Rio.

Fora do Brasil a novela teve cenas gravadas na fronteira do Texas com o México, onde foram realizadas as imagens da travessia dos imigrantes ilegais rumo aos Estados Unidos. Gravadas no início deste ano, as sequências foram rodadas no Parque Estadual Big Bend, nas cidades de Terlingua, Lajitas e em Ghost Town (próxima a El Paso), onde já foram gravados muitos filmes de Hollywood.

A cidade de Miami também estará presente em toda a trama, por abrigar os imigrantes latinos -reunidos na pensão da mexicana Consuelo (Claudia Jimenez)- e o núcleo da família rica composta pelo casal de brasileiros Glauco (Edson Celulari) e Haydée (Christiane Torloni), que resolve mudar de país para fugir da violência do Rio. Para facilitar o trabalho, trechos de Miami ganharam forma em três cidades cenográficas construídas nos estúdio da emissora, em Jacarepaguá.




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