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10/11/2011 - 06h20

Epidemia de HIV toma conta de personagens de ''Vidas em Jogo'', novela da Record

JAMES CIMINO
Editor-assistente de UOL Entretenimento
  • Regina (Beth Goulart) coleta sangue para saber se tem HIV em Vidas em Jogo

    Regina (Beth Goulart) coleta sangue para saber se tem HIV em "Vidas em Jogo"

Embora tenha como enredo principal a história de um grupo de pessoas que enriquecem por meio de um prêmio na loteria, “Vidas em Jogo”, novela da Record escrita por Cristianne Fridman, agora está dando destaque a uma infecção de HIV que está afetando pelo menos três personagens centrais da trama.

A primeira a descobrir que estava infectada foi Andrea (Simone Sopladore), que foi estuprada pelo vilão Cleber (Sandro Rocha), que, por sua vez, é amante de Regina (Beth Goulart), que irá descobrir nesta semana que pode estar infectada.

Embora Cleber e Regina sejam os vilões da trama, a autora disse em entrevista ao UOL que o HIV não é uma forma de punição aos personagens. “Ser soropositivo não é estar condenado à morte. Tem medicamentos, tratamentos, que dão qualidade de vida aos infectados pelo HIV. Não sendo uma ‘pena de morte’, Cleber será punido de outra forma.”

  • Divulgação/Record

    Cena de "Vidas em Jogo" em que Cleber violenta Andrea e a contamina com HIV

A autora disse que criou essa trama para retratar aquilo que os médicos infectologistas chamam de casal “sorodiscordante”, ou seja, aquele casal em que apenas um dos integrantes é soropositivo..

“O casal é o elemento central, o motor desta história. Que impacto causou na vida de Andrea e Lucas [Marcos Pitombo] a descoberta da contaminação? Como este casal sorodiscordante pode se relacionar e ser feliz, inclusive tendo filhos?  Não é a história da infectada. É a do casal.”

A trama, no entanto, se estenderá para outros núcleos. No capítulo previsto para ir ao ar na sexta-feira (11), Patrícia (Taís Fersoza) ouvirá Andrea contando que foi contaminada ao ser estuprada por Cleber. A moça, então, conta para sua mãe Regina, que decide fazer um exame.

No entanto, a autora diz que a reação de Regina será “inesperada”. Ela se recusará a fazer o tratamento? A autora não diz, mas fala que irá retratar esse tipo de comportamento também. “Vou abordar isso também porque é lamentável que ainda existam pessoas que não busquem o tratamento. E uma grande parcela de jovens se nega a receber este auxílio.”

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