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29/10/2011 - 00h25

''O Astro'' termina com Clô, Youssef e Inácio como assassinos de Salomão Hayalla

JAMES CIMINO
Editor-assistente de Entretenimento

Terminou hoje o remake da novela “O Astro”, que inaugurou o horário de novelas das 23h na Globo. Conforme o UOL já havia adiantado, a assassina de Salomão Hayalla (Daniel Filho) foi sua viúva Clô (Regina Duarte), com ajuda involuntária de Inácio (Pascoal da Conceição), que trocou os remédios por veneno, e Youssef (José Rubens Chachá), que deu a coronhada na cabeça do empresário a mando de sua mulher Nádia (Vera Zimmermann). Clô deu o chamado "tiro de misericórdia" e empurrou o marido.

A revelação levou a trama a 26 pontos de média no Ibope. Cada ponto no equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. Os dados são preliminares e indicam que 47% dos televisores estavam ligados em "O Astro".

Apesar da cena de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi) virando um pássaro, que encerrou o capítulo da quinta-feira, “O Astro” foi sucesso de público e crítica, com diálogos adultos, literários, cenas de sexo e até uma polícia à “CSI”. A média da audiência da novela toda foi na casa dos 20 pontos no Ibope, o dobro do reality show “A Fazenda”, da Record, exibido no mesmo horário.

O sucesso foi tão grande que a Globo já encomendou sua próxima produção para a faixa das 23h: “Gabriela”, a ser adaptada da obra de Jorge Amado por Walcyr Carrasco.

“O mais importante desse trabalho é que conseguimos fidelizar a audiência no horário”, disseram o ator Marco Ricca e um dos autores da adaptação, Geraldo Carneiro, em entrevista ao UOL. Quando a Globo encomendou a novela das 23h, tinha como intenção acabar com a flutuação da audiência no horário, que variava muito de acordo com o seriado exibido.

Fora isso, o diretor Mauro Mendonça Filho apontou, também em entrevista ao UOL, uma preocupação da emissora em produzir uma ficção “mais adulta”, em que temas mais polêmicos pudessem ser tratados de forma realista.

Além da revelação do assassinato de Salomão, o último capítulo exibiu os desfechos de outros personagens da trama. Samir (Marco Ricca) terminou como “a boneca” da cadeia, conforme havia adiantado seu intérprete. Neco (Humberto Martins) tenta estuprar Lili (Alinne Moraes), mas leva um tiro de dona Consolação (Selma Egrei). Tia Magda, após dizer a Clô que sempre a invejou, é expulsa de casa e termina se suicidando, uma cena rara nas novelas do horário nobre. Amin (Tato Gabus) foi indiciado como cúmplice de Samir na morte de Valéria (Ellen Roche).

E o “astro” Herculano termina como na primeira versão, em um país latino-americano como assessor de um ditador. Ele manda buscar sua amada Amanda (Carolina Ferraz), trajada como uma Evita Perón moderna, e os dois têm mais uma das cenas de sexo que deixaram a audiência à flor da pele. Amanda pega as mãos de Herculano, põe em seus seios e diz que está grávida. Logo depois, revolucionários do país atiram em Herculano, que aparentemente morre, mas aparece depois e fica com Amanda e o filho, felizes para sempre em uma ilha deserta.

A revelação

Quase todos os suspeitos da morte de Salomão acabaram na cadeia. Mas a cena destaque foi aquela em que Clô Hayalla conta que matou o marido para vingar o sofrimento causado ao filho Márcio, internado e dopado pelo pai nos primeiro capítulos. Em uma interpretação soberba, Regina Duarte imprimiu mais um personagem marcante a sua carreira de 50 anos com frases como “eu faço questão das algemas” e “estou pronta para o escárnio da opinião pública”. E a opinião pública, no Twitter, vibrou a cada frase e a cada careta de sua histriônica e bipolar Clô.

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