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08/10/2011 - 07h30

Marcelo Brou, o Pezão de "Fina Estampa", conta que terá romance com a personagem Amália, de Sophie Charlotte

Do Pop Tevê
  • Aos 46 anos, o intérprete do Pezão de Fina Estampa pratica exercícios físicos diariamente e leva uma alimentação balanceada

    Aos 46 anos, o intérprete do Pezão de "Fina Estampa" pratica exercícios físicos diariamente e leva uma alimentação balanceada

Ter um estilo de vida saudável é motivo de orgulho para Marcelo Brou. Aos 46 anos, o intérprete do Pezão de "Fina Estampa" pratica exercícios físicos diariamente e leva uma alimentação balanceada. Além de conquistar um corpo em forma, os bons hábitos lhe renderam o personagem na trama das nove da Globo. Isso porque o convite partiu do próprio Aguinaldo Silva, que conheceu o ator em uma de suas "Master Classes". "Ele me viu falando e viu esse meu jeito carioca de ser. Eu ando de bermuda, chinelo e camiseta. Se for para o cinema ou teatro, também estou assim. Foi isso que chamou a atenção do Aguinaldo", garante ele, que faz parte do núcleo da praia na novela. Apesar de se sentir tão à vontade no papel, Marcelo não nasceu no Rio. Mineiro de Três Corações, ele se mudou para a Cidade Maravilhosa há cerca de 20 anos. Hoje em dia, fala como se fosse local, com direito a "r" arrastado e "s" com som de "x" nas palavras. "O mineiro já ficou para trás. Minha família toda mora aqui atualmente", explica.

De acordo com a sinopse, o personagem terá um romance com Amália, de Sophie Charlotte. "Não sei quando isso vai acontecer"

Marcelo Brou despista a data certa do romance

Na história, Pezão aparece, frequentemente, jogando futevôlei na praia com os amigos Ferdinand, Gigante e Victor, interpretados, respectivamente, por Carlos Machado, Eri Johnson e Fabio Keldani. De acordo com a sinopse, o personagem terá um romance com Amália, de Sophie Charlotte. "Não sei quando isso vai acontecer", despista. Além disso, alguém do núcleo da praia será assassinado e um deles mantém um caso com Crodoaldo, de Marcelo Serrado. A pista está na tatuagem que o "fortão" tem no tornozelo. "O Pezão, o Ferdinand e o Victor usam uma tornozeleira para esconder uma provável tatuagem", explica Marcelo, que está quase sempre de sunga em cena. Por isso, precisa cuidar ainda mais do físico, correndo e malhando diariamente, durante uma hora em cada atividade. "Também preciso tomar sol para estar sempre bronzeado", ressalta.

 

Mesmo sendo adepto dos exercícios físicos, Marcelo precisou se dedicar às aulas de futevôlei para interpretar Pezão. Chegou a treinar duas horas e meia por dia com o jogador Léo Tubarão. "Acordava às 5:30 h todo dia e começava o treino às 6 h", lembra. Marcelo também fez uma preparação corporal com Maria Pia, mas não teve grandes dificuldades no processo de composição. Afinal, Pezão é bastante parecido com o ator. Pelo menos, na maneira como gosta de levar a vida. "Sou um cara totalmente da praia", frisa, com orgulho. Aliás, para Marcelo, interpretar personagens com perfis semelhantes ao seu tem sido uma constante. Geralmente, ele encarna homens com hábitos saudáveis, como o Pitoco, de "O Clone", que era dono de uma academia; o Stallone de "América", que corria na praia com o personagem de Marcos Frota, que era cego; e o Guto de "Caminho das Índias", que era um massagista, entre outros. "Estou sempre voltado para a área da saúde. Nunca fiz personagens completamente opostos a mim", constata.

Diferentemente de muitos atores, Marcelo começou a estudar Teatro mais tarde, aos 28 anos. Antes disso, já havia se formado em Engenharia Civil e Educação Física. Chegou a trabalhar como engenheiro durante algum tempo e, hoje em dia, é dono de uma academia de ginástica. O interesse pela interpretação surgiu na época em que era "personal trainer" de Betty Faria. Ela estava prestes a viajar com a peça "Camaleoa" e o convidou para acompanhá-la como "personal" e como ator, já que precisaria de um para o espetáculo. "Ela quis ver se funcionava e funcionou. Viajamos durante nove meses", recorda ele, que depois da temporada entrou para a faculdade de Artes Cênicas. "A Betty Faria foi minha madrinha no teatro e a Glória Perez foi na televisão", completa Marcelo, que atuou em várias produções de Glória, como "Hilda Furacão" e o "remake" de "Pecado Capital", entre outros.

 

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