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27/07/2011 - 07h00

Para viver Cordata, de "Cordel Encantado", Isabel Mello fez uma longa pesquisa

Do Pop Tevê
  • Isabel Mello conheceu algumas cartomantes para compor sua personagem

    Isabel Mello conheceu algumas cartomantes para compor sua personagem

Interpretar a trambiqueira Cordata, de "Cordel Encantado", exigiu uma intensa preparação de Isabel Mello. Para entender melhor o universo nordestino em que a personagem está inserida, a atriz se aprofundou na literatura de cordel e viu alguns filmes de Glauber Rocha. "Busquei referências dessa cultura que não tinham tão a ver com o papel em si, mas com a história da novela", explica.

Na trama, Cordata é uma charlatã que joga cartas e búzios, fazendo falsas previsões sobre a vida de quem se consulta com ela. Por isso, Isabel chegou a conhecer algumas cartomantes. "Mas tive de deixar de lado porque, na verdade, a Cordata não sabe jogar cartas e nem búzios. Chegou uma hora em que vi que precisava entender menos esse universo", ressalta. O sotaque foi a parte que a atriz mais se preocupou. Tanto que teve o auxílio da fonoaudióloga Leila Mendes, com quem trabalhou em "Viver A Vida", sua primeira novela. "Pratiquei uns exercícios lendo notícia de jornal com sotaque", conta.       

Fazer várias coisas ao mesmo tempo parece ser uma tarefa fácil para Isabel. Além de estar no ar em "Cordel Encantado", a atriz se divide entre as funções de escritora, assistente de direção e ensaios de peças. Em outubro, seu primeiro texto de teatro, "Queda Livre", estreia nos palcos, sob direção de Bernardo Jablonski. Assim que a novela chegar ao fim, vai participar do FITA – Festa Internacional de Teatro de Angra – com os espetáculos "Quiprocós" e "Cabaré Lebrão". E na peça "Deus É um DJ", que entra em cartaz no segundo semestre, cuida da assistência de direção. "Tenho dedicado muito tempo ao trabalho. Quase todo, aliás. Mas adoro trabalhar. Tem tanta gente tentando e não conseguindo...", reconhece.

Nome: Isabel Mello do Nascimento e Silva.
Nascimento: 25 de agosto de 1988, no Rio de Janeiro.  
Na tevê: "Adoro ver novela".
Ao que não assiste na tevê: "Programa de notícia sensacionalista".
Nas horas livres: "Dançar e ir ao cinema".
No cinema: "Uma lista enorme. Vai de Woody Allen a Tarantino, de Tarantino a Glauber Rocha, de Glauber Rocha a David Cronenberg".
Livro: "Estou lendo 'Os Belos e Malditos', de Scott Fitzgerald".
Música: Samba de raiz e música eletrônica.
Prato predileto: "Batata frita com carne, arroz, feijão e farofa".
Pior presente: "Quando alguém dá alguma coisa que não tem nada a ver com você".
O melhor do guarda-roupa: "Cintos, botas e camiseta branca".
Perfume: Dolce & Gabbana Light Blue.
Mulher bonita: Juliana Paes.
Homem bonito: Johnny Depp.
Cantor: Jamie Cullum.
Cantora: Marisa Monte.
Ator: Tony Ramos.
Atriz: Fernanda Montenegro e Andrea Beltrão.
Escritor: Francis Scott Fitzgerald, Eça de Queiroz e Philip Roth.
Arma de sedução: "Eu jogo o cabelo".
Programa de Índio: "Sempre quando você vai para um lugar onde não tem pessoas legais".
Melhor viagem: "Ir para Belo Horizonte e comer na casa das minhas amigas mineiras".
Sinônimo de elegância: "A Lu Lima, que é uma "stylist" de São Paulo muito elegante, e o Marcelo Rubens Paiva".
Melhor Notícia: "Quando você consegue algum trabalho. Mas a melhor coisa que você pode ouvir de alguém é 'eu te amo'".
Gula: "Sou viciada em hambúrguer e batata frita".
Inveja: "Quando eu vejo um ator muito bom em cena, falo: 'Ai, que inveja branca!'".
Ira: "Odeio ver gente maltratando os outros".
Luxúria: "Homens com bom humor e educação".
Cobiça: "Se eu pudesse, compraria mais tempo".
Preguiça: "De gente preconceituosa e medíocre".
Vaidade: "Até um certo limite é legal. Quando as pessoas se preocupam só com isso, acho um pecado".
Mania: "Só entrar com o pé direito no estúdio e no teatro".
Filosofia de vida: "A vida gosta de quem gosta dela".

(LUANA BORGES)

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