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25/06/2011 - 07h00

"Frequentava as missas três vezes por semana para ver como era o dia a dia", diz Diogo Savala sobre seu personagem em "Amor e Revolução"

Do Pop Tevê
  • Antes de fazer o personagem, o ator nunca tinha ido à missa

    Antes de fazer o personagem, o ator nunca tinha ido à missa

Interpretar um padre exigiu um laboratório intenso de Diogo Savala Picchi. O ator, que sequer foi batizado, nunca assistiu missas. A não ser quando convidado para casamentos. Mas quando passou no teste para dar vida ao padre Bento de "Amor e Revolução", do SBT, ele passou a manter uma rotina digna de carola. "Frequentava as missas três vezes por semana para ver como era o dia a dia. Gostei, achei até divertido", revela. Na trama, o padre é contra a ditadura militar, dá refúgio e ajuda na fuga de guerrilheiros. Apesar do tema sério e pesado, Diogo encontrou brechas para fazer um trabalho com humor, gênero com o qual se identifica. "Tenho essa veia cômica. Como ele vem de um ambiente tão pacato e sereno, fiz um padre medroso. A saída dele é se esconder", explica, o simpático ator.

Tenho essa veia cômica. Como ele vem de um ambiente tão pacato e sereno, fiz um padre medroso. A saída dele é se esconder

Diogo Savala sobre seu personage,

Aos 33 anos, esse é o primeiro papel fixo de Diogo na tevê brasileira – a estreia foi uma participação em "Poder Paralelo", da Record. No entanto o filho dos atores Elizabeth Savalla e Marcelo Picchi estuda teatro desde a infância. O primeiro trabalho como intérprete foi em uma tevê local de Los Angeles, onde morou por 12 anos. "Eram esquetes de comédia e eu fazia vários personagens. Também apresentei o 'Coming Attractions', no E!Entertaiment Television", conta. De volta ao Brasil há dois anos, Diogo se sente começando do zero. "Novela é como um teatro, mas com câmara. Tive de penar para aprender e acertar as marcas", comenta.

Nome: Diogo Savala Picchi.
Nascimento: 2 de agosto de 1977, no Rio de Janeiro.
Na tevê: "Documentários da Discovery Channel, filmes e seriados".
Ao que não assiste na tevê: "Reality shows".
Nas horas livres: "Gosto de bater papo com os amigos em uma mesa de bar".
No cinema: "Recentemente assisti 'Os Excêntricos Tennenbaums'", de Wes Anderson.
Música: "Bob Dylan, rock e folk".
Livro: "Estou lendo um de biologia 'O Gene Egoísta' de Richard Dawkins. Ele escreve muito bem'".
Prato predileto: Feijoada. "Quando morava fora, vinha visitar minha mãe no Brasil e ela queria me levar em restaurantes exóticos. Dava raiva" (risos).
Pior presente: "Sou daqueles que acredita que cavalo dado não se olha os dentes. O que vale é a intenção".
O melhor do guarda-roupa: "Uma boa cueca. Aprendi que tem certas coisas que valem a pena investir. Cueca é uma delas".
Perfume: "D'orange Verte", da Hermès.
Mulher bonita: "Minha musa é a Sophia Loren"
Homem bonito: "Diogo Savala Picchi. Alguém tem que me achar bonito" (risos).
Cantor: Belchior.
Cantora: Elis Regina.
Ator: Al Pacino.
Atriz: Glória Pires.
Arma de sedução: "Sou extrovertido. Nunca pego ninguém na balada, tenho que conversar".
Animal de estimação: "A Thalia, uma labrador".
Programa de índio: "Shopping".
Melhor viagem: "Atravessei os Estados Unidos de ponta a ponta pela Rota 66 e passei por oito estados".
Sinônimo de elegância: "Serenidade".
Melhor notícia: "Descobriram a cura para a morte".
Inveja: "Quando vejo aqueles casais que deram certo".
Ira: "Injustiça e covardia".
Gula: "Pudim de leite".
Cobiça: "Me esforço para ser bom no que eu faço. Quero ser reconhecido como um bom ator".
Luxúria: "Mulheres bonitas".
Preguiça: "Acordar cedo. Amo a minha cama".
Mania: "Estou viciado em Facebook. Acesso mais que meu e-mail".
Filosofia de vida: "Ser feliz é obrigação do ser humano. É diferente de euforia, é se sentir completo".

 

(NATALIA PALMEIRA)

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