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01/02/2012 - 06h00

Rafael Cardoso diz que Rodrigo de "A Vida da Gente" não traiu Manu, apenas estava "indeciso"

Amanda Serra
Do UOL, em São Paulo
  • Rafael Cardoso e Leonardo Medeiros em cena em que Rodrigo decide desistir de Ana e de Manu

    Rafael Cardoso e Leonardo Medeiros em cena em que Rodrigo decide desistir de Ana e de Manu

Conflitos amorosos, familiares, indecisões e perdas são os ingredientes de “A Vida da Gente”, a novela das seis, da Globo, que tem encantado os telespectadores e divido opiniões. Afinal, com quem Rodrigo (Rafael Cardoso) deve ficar? Ana (Fernanda Vasconcellos) ou Manu (Marjorie Estiano)?

Nem mesmo Rafael Cardoso sabe qual será o destino de seu personagem. “Eu também queria saber [risos]. Acho tudo tão complicado. O Rodrigo poderia ficar com qualquer uma das duas”, afirmou o gaúcho que está em sua quinta novela, em entrevista ao UOL. Questionado se o arquiteto traiu a Manu, o ator afirma que não. "Ele estava confuso, não mentiu para ela".

Sobre a possibilidade de ficar com as duas irmãs, Rafael acredita que isso seria impossível. "Acho difícil. O ser humano é possessivo, seria complicado aceitar isso".

Nos próximos capítulos do folhetim um outro dilema irá assombrar a vida desse triângulo amoroso, a leucemia de Júlia (Jesuela Moro). “Será mais um sofrimento, mais uma barra pesada para enfrentar”, afirma o ator, sem dar detalhes do que está por vir. Leia abaixo a entrevista completa:

UOL - O que você acha do caráter do Rodrigo?

Rafael Cardoso - O Rodrigo é um cara ético, faz as coisas pensando em não prejudicar, em não magoar as pessoas que ele gosta. Ele faz o que acha certo.

UOL – Mais você não acha que ele foi desleal com a Manu, quando a traiu com a Ana?

Rafael Cardoso - Ele não sabia o que estava sentindo, estava confuso. Ele disse que existia alguma coisa, que não sabia o que era, ele não mentiu. Ele disse que a mulher que ele amava era ela [Manu].

UOL – Como você definiria o amor que o Rodrigo sente pela Ana e pela Manu?

Rafael Cardoso – São amores diferentes. Pela Manuela é uma coisa sólida, uma coisa bonita. Pela Ana é um amor desconhecido, mas que mexe com ele. Para descobrir ele teria que ficar com a Ana, ficou, mas mais uma vez, ela desistiu. Aconteceu de não acontecer... O Rodrigo agora vai cuidar da carreira dele, tentar se restabelecer e focar em outras coisas.

UOL – Lembrando um pouco do filme “Do Começo ao Fim”, em que você tem uma relação próxima com seu meio irmão e também relembrando as primeiras cenas de “A Vida da Gente”, em que após o Rodrigo beijar a Ana, ele olha para as pessoas no ônibus e diz: “olha, não somos irmãos!” Você consideraria sua relação com a Manu e a Ana como um incesto?

Rafael Cardoso – Jamais, são situações diferentes. Isso nunca foi uma questão para eles.

UOL – Como funciona sua preparação para as cenas?

Rafael Cardoso – Sempre pego o texto e bato com a Fernanda (Vasconcellos), Marjorie (Estiano), Stênio (Gárcia), Leo (Leonardo Medeiros). Uma das coisas mais proveitosas desse trabalho é a troca de informação, a parceria. É um jogo, uma brincadeira de trocas de experiências. Antes de entrar em cena gosto de ficar sozinho e entrar nos conflitos do personagem.

UOL – Você acha que para o Rodrigo voltar com a Manu ele teria que mudar suas atitudes?

Rafael Cardoso – Não, o Rodrigo sempre foi coerente, não precisa mudar nada. Para ele se reconciliar com a Manu ou com a Ana, ele só precisa se decidir, escolher o que quer, ou é isso ou aquilo.

UOL – Como o Rodrigo vai reagir quando a Manu se envolver com o ambientalista Gabriel?

Rafael Cardoso – Será uma oportunidade para ela, para vida dela. O Rodrigo não vai gostar, mas faz parte, ela está com o caminho livre...

UOL – Como tem sido a recepção do público nas ruas?

Rafael Cardoso – Está bem dividido, uns torcem pela Ana, outros pela Manu. As pessoas perguntam: “E aí com quem você vai ficar?”. Sempre digo que não depende de mim. É muito engraçado!

UOL – Como você avalia seu desempenho em “A Vida da Gente?

Rafael Cardoso – É difícil falar de mim. Sempre trabalho para fazer o melhor, mas vou deixar para o público avaliar. O Rodrigo é um personagem ótimo, com conflitos, o que me dá a oportunidade de mostrar várias facetas. O texto é ótimo, mostra o lado humano das pessoas, as pequenas discussões do cotidiano, das relações. A humanidade sente dificuldades em se expressar tão naturalmente e verdadeiramente como os personagens da trama fazem.

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