O baiano Cristiano teve um dia de fúria no "MasterChef" desta terça-feira (25) depois que ofereceu camarões sujos para os chefs Paolla Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin. Apesar do erro, ele se redimiu, ganhou a prova seguinte e viu Fernando Kawasaki, um de seus desafetos, ser eliminado da competição.

"Camarão com fezes?", esbravejou Fogaça ao notar o erro. "Não venho aqui para isso", reclamou Jacquin.

A má atuação do participante começou quando o primeiro desafio da noite foi proposto: fazer um prato típico da Espanha. Sem conhecimento da culinária mediterrânea, Cristiano optou por preparar uma paella, mas não usou o tempo da maneira correta, perdendo o ponto do arroz,

O erro fez com que o baiano se irritasse com Izabel, participante que o alertou de que o fogo de sua panela ainda estava aceso.

"Não está saboroso, arroz passado, muito apimentado, não foi teu dia hoje", avaliou Paola, fazendo Cristiano chorar. "Nunca fiz essa p***, se os chefs falam que é está ruim é porque está ruim", admitiu o cozinheiro. O prato dele foi eleito o pior da tarefa. Raul foi considerado o melhor e conquistou a imunidade.

Ao fazer sua análise da prova, Cristiano, no entanto, direcionou críticas para Izabel, Fernando e Raul, desejando que um deles fosse eliminado ao fim do dia. "Três cobras", criticou.

Receita de Fogaça trouxe redenção

Abalado com as críticas por seu prato espanhol, Cristiano foi alertado de que deveria controlar o temperamento para conseguir trabalhar como cozinheiro e continuar no "MasterChef".

O conselho surtiu efeito e, ao reproduzir uma receita de cordeiro com purê de dois queijos criada por Fogaça, o baiano levou a vitória do desafio eliminatório.

"Foi presente de Deus, na prova anterior eu fui o pior. Gratificante demais", disse ele, que se emocionou ao ouvir o resultado dos jurados.

Izabel e Fernando tiveram os pratos considerados os piores da prova por não conseguirem equilibrar os ingredientes, mas Fernando acabou eliminado.

"Sua trajetória no 'MasterChef' foi impecável", elogiou Paola. "Não seja chef antes de ser cozinheiro", ponderou Jacquin, alertando o novato a não deixar a personalidade falar mais alto que o talento na cozinha.