Vinte anos depois de "Éramos Seis", Irene Ravache torce por remake

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

  • Ana Ottoni/Folha Imagem

    Irene Ravache e Othon Bastos na gravação do último capítulo da novela "Éramos Seis"

    Irene Ravache e Othon Bastos na gravação do último capítulo da novela "Éramos Seis"

Há 20 anos, ia ao ar no SBT o último capítulo de "Éramos Seis", que trouxe no elenco nomes como Irene Ravache, Othon Bastos, Caio Blat, Ana Paula Arósio e Otaviano Costa. Depois de duas décadas, Irene lembra com saudosismo a personagem Dona Lola, mãe da família protagonista da trama, e torce por um remake da novela. 

"As pessoas ainda falam muito de 'Éramos Seis'. A Dona Lola foi um personagem muito amado, porque foi um personagem família, com uma história de família. Percebo como as pessoas gostam e sentem falta disso, de que o universo familiar seja tratado da forma que foi, com muito respeito, carinho. A Dona Lola era uma mãe muito tradicional, carinhosa, totalmente voltada para a família", analisa. 

A família era composta ainda por Júlio Abílio, vivido por Othon Bastos, e quatro filhos. Aos 70 anos, a atriz acredita não ter mais idade para representar a personagem, mas diz que torce para que a novela escrita por Sílvio de Abreu e Rubens Edwald Filho seja regravada.

"As pessoas me param na rua pra falar dela. É uma coisa muito emblemática, né? Vinte anos depois, com tantos produtos modernos no ar, de qualidade, mas as pessoas voltam àquilo que é ligado ao núcleo familiar. Fica aqui a sugestão, acho que está na hora de reviverem. E fico bem à vontade porque não seria mais comigo o capítulo, mas penso que seria muito bem recebido se a Dona Lola voltasse, com tantos remakes preciosos que nós temos, acho que as pessoas iam gostar muito. Pelo menos é esse o recado que recebo nas ruas".

"A mulher é aquela que fica no lar"
Irene Ravache confessa que ao longo de sua vida foi um pouco Dona Lola e acredita que a mulher, embora precise trabalhar para ajudar no sustento da família, ainda tem um importante papel em casa.

"Tem uma hora que você sabe que tem que ser aquele eixo familiar, tem que partir da mulher. Por mais que a mulher vá cada vez mais para o mercado de trabalho, o eixo de uma casa é a mulher. O homem pode ser parceiro, colaborar, mas isso pertence à figura feminina que é a provedora do lar. O homem é mais aquela figura do caçador, do que vai à luta, e a mulher é aquela que fica no lar. Acredito que as pessoas sintam falta desta figura", conclui.

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