Modelo plus size que fez topless em frente ao Congresso rebate críticas
Do UOL, em São Paulo
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Reprodução/TV Globo
Modelo que fez topless em frente ao Congresso Nacional rebate críticas após protesto
Duas das quatro modelos plus size que promoveram um topless em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, falaram na manhã desta quinta-feira (13) sobre a "gordofobia" e rebateram algumas críticas que receberam após o protesto.
As duas modelos, que também são misses, se emocionaram e relataram que foram vítimas de preconceito naquele mesmo dia, em um hotel. "A gente não fez isso para aparecer. A questão do barzinho e do hotel aconteceu. Teve gente que disse que foi armado. O motivo do protesto é por todas as mulheres que não têm a autoestima que eu tenho", contou Evelise Nascimento durante entrevista ao "Encontro com Fátima Bernardes". "Apesar de ter 115 quilos, eu sei que não posso ser bonita todos os dias. Eu sei que sou bonita. Então, esse protesto e esse símbolo do silêncio é para que a sociedade pense antes de falar", acrescentou.
"O pior está sendo as redes sociais. O que eu estou ouvindo", afirmou Janaina Graciele.
Quatro misses plus size protestaram contra a gordofobia em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, na última terça-feira. Com os braços, elas taparam os seios e fizeram um sinal de silêncio com a mão. De acordo com as modelos, a atitude foi para provar que elas não têm vergonha do corpo.
O ato aconteceu depois que duas delas ouviram do recepcionista de um hotel do Distrito Federal que elas jamais caberiam juntas em uma cama de casal. As duas misses que teriam sido discriminadas são de São Paulo. Elas foram a Brasília para participar de um ensaio fotográfico justamente contra a discriminação de mulheres obesas.