Longe da TV desde sua participação no seriado "A Patrulha Salvadora", Maisinha retorna como uma das repórteres do reality show "Mundo Pet", ao lado da atriz Carla Fioroni, a Ernestina de "Chiquititas", e da ativista dos bichos Luisa Mell.

Com 13 episódios, a atração do SBT (que ainda não é fixa, mas pode ter uma segunda temporada) em parceria com a FremantleMedia, estreia no domingo (12), às 9h e tem como objetivo mostrar os animais em seus habitats como bichos e não como humanos. Por conta desta preocupação, o veterinário André Maldonado além de consultor da atração também trabalha como uma espécie de "editor".

"A intenção do programa é de não criar pessoas patológicas, que acham que um cachorro, um gato, possam substituir um filho. Um animal não é um brinquedo, não pode ser dado para uma criança como um brinquedo. Assim como não é certo dar coelho de presente na Páscoa, porque o animal tem suas próprias limitações e cuidados", afirmou André. "Antes da edição, assisto a tudo que foi gravado e censuro principalmente a humanização. Minha preocupação é com a parte ética", completou o veterinário.

Com medo de aves, Maisa, 12 anos, teve que superar seus traumas para seguir no novo projeto. "Tenho muitos problemas com aves, pombos, aí falaram que eu iria gravar com uma gansa chamada bebê, mas ela era tão gorda, que nem parecia um bebê", disse a jovem, que pretende estudar biologia no futuro.

A apresentadora mirim fará reportagens cumprindo seu papel de criança, ou seja, ela será a pessoa curiosa. "O que mais tenho aprendido é como adestrar animais que são considerados pets, os quais achava que não eram. Não é só cachorrinho e gato que é bichinho de estimação", completou ela.

Longe da TV há três anos, a advogada e apresentadora Luisa Mell, que está grávida de seis meses do primeiro filho, retorna ao mundo televisivo fazendo o que já estava acostumada: resgate de animais. "Sou mais reconhecida hoje por causa do Facebook (mais de 1 milhão de seguidores), do que pelo trabalho na RedeTV! (apresentou o 'Late Show')", contou a defensora.

"Sou uma ativista, tenho uma personalidade forte. Não sou mais a menininha que começou no 'Late Show'. Meu quadro tem como objetivo combater as crueldades contra os animais, de conscientizar. Jamais abriria mão dos meus ideais por trabalho nenhum. Jamais faria matérias em zoológicos, por exemplo, tenho liberdade de falar o que penso, brigar se necessário, chorar", afirmou ela, que fica sabendo das crueldades por meio das redes sociais. "Meu mural no Face [book] parece o muro das lamentações", brincou Luisa.

Carla Fiorini tem superado seus preconceitos e traumas no novo programa, além de poder mostrar o seu lado "mais real" e não o de atriz. "Outro dia fui gravar com um pitbull e pude ver que ele não é violento, ele pode ficar raivoso dependendo do tratamento. O programa tem me ensinado a desmistificar muita coisa que tinha como certa. Tem sido uma experiência pessoal", disse ela, que continua gravando "Chiquititas" e está com a rotina bem apertada.

"Acordo às 4h30 e durmo às 23h30.  Mas abracei a oportunidade, tenho tomado muito café, respirado fundo e ido", completou a atriz, que tem uma filha de oito anos e dois gatos em casa.