Após acordo salarial, produção de "The Big Bang Theory" volta nesta quarta
Do UOL, em São Paulo
Após fechar acordos milionários com os protagonistas da série, a produção da oitava temporada de "The Big Bang Theory" volta nesta quarta-feira (6), segundo anúncio feito pela Warner.
Por conta do impasse sobre os salários dos atores, a produção foi adiada em mais de uma semana. A série está marcada para retornar no próximo dia 22 de setembro no canal "CBS".
Nesta segunda-feira, Jim Parsons, Johnny Galecki e Kaley Cuoco, que interpretam Sheldon, Leonard e Penny, respectivamente, concordaram em assinar contratos de três anos e irão receber US$ 1 milhão por episódio. Ao todo, serão 72 episódios.
O anúncio da Warner diz que as negociações de contrato foram concluídas, mas não dá detalhes sobre os salários – nem dos três nem de Simon Helberg e Kunal Nayyar, que interpretam o Howard Wolowitz e Rajesh Koothrappali.
A demora no acerto da negociação teria acontecido porque cada ator negocia o salário independentemente e nenhum quis acertar um valor antes do outro.
Outras séries também tiveram impasse sobre salários
Outras séries da TV americana já enfrentaram problemas e até negociações tensas envolvendo salários de atores.
O retorno da sitcom "Seinfeld" para a nona temporada foi conturbada. Apenas dois dias antes de anunciar a programação do semestre, o canal NBC chegou a um acordo com os coprotagonistas da série. Eles tiveram aumento de U$ 150 mil para R$ 600 mil. Jerry Seinfeld, protagonista da série, já havia fechado seu salário em US$ 1 milhão por capítulo.
Em 2002, os atores David Schwimmer e Lisa Kudrow, Ross e Phoebe de "Friends", ameaçaram deixar a série. No fim, os seis membros do elenco acertaram o pagamento em R$ 1 milhão por episódio.
Em 2012 foi a vez de o elenco de "Modern Family" reivindicar melhores pagamentos. A série chegou a cancelar a leitura de roteiros e os atores processaram o canal Fox. No fim das contas, as partes se entenderam e o programa segue no ar.