Geração Brasil

"Pamela vive um reality desde pequena", diz Cláudia Abreu sobre personagem

Ana Cora Lima

Do UOL, no Rio

Linda, mais loira e perua. Foi assim que Claudia Abreu definiu a sua Pamela Paker-Marra, personagem que interpreta em "Geração Brasil", próxima novela das sete, que estreia no dia 5 de maio na TV Globo. Como nos tempos da hilária vilã Chayene, a atriz garante que anda se divertindo bastante nas gravações. "Eu gosto de interpretar personagens leves e divertidos. Melhor ainda é poder extravasar vários lados seus que você não pode usar na vida normal", explicou.

Pamela é o segundo papel escrito pela dupla Filipe Miguez e Izabel de Oliveira que a atriz interpreta em sequência, mas a principal diferença com relação à popstar de "Cheias de Charme" está em como a fama aparece e direciona a vida da nova personagem. 
 
"A Chayene de 'Cheias de Charme' queria a fama a qualquer custo, tinha o caráter bem duvidoso, passava por cima das pessoas. Sem falar que não estabelecia relações afetivas com ninguém. Já a Pamela não busca essa fama de forma desenfreada porque ela vive em um reality show desde pequena, desde que nasceu. Ela é famosa naturalmente e tem sentimentos verdadeiros pela família, especialmente pela filha Megan, interpretada por Isabelle Drummond".
 
Como o guarda-roupas de Chayene, o figurino de Pamela também é um capítulo à parte, beirando o exagero. Mas Claudia Abreu ameniza. "Depois da Chayene, nada pode ser tão over", brinca. "A Pamela é montada também, mas aquela coisa natural, sem ser um tom acima. Prefiro a discrição, tudo no devido lugar", brincou Claudia Abreu. 
 
"Trabalho bastante. Eu tenho quatro filhos e sou uma mulher antiga. Acordo de madrugada para colocar os filhos na escola, busco. Boto a mão na massa. Tenho babás que me ajudam, mas não delego funções. Faço tudo!", contou ainda a mãe de Maria, Felipa, José Joaquim e Pedro Henrique.
 
Passar 20 dias na Califórnia, nos Estados Unidos, para gravar as primeiras cenas da trama foi um sofrimento para Cláudia Abreu. Mãe assumidamente superprotetora, ela revela que nunca antes tinha ficado tanto tempo longe dos filhos. "Sofri, mas procurei não dar muita corda para o sofrimento. Eles agora têm uma rotina e isso alivia um pouco. Estão crescendo", confessa a atriz avessa a badalações.
 
"Não quer dizer que eu fique trancada em casa. Gosto de ir a uma estreia de um amigo, a uma festa, mas não tenho a necessidade de ficar saindo o tempo inteiro, mostrando a minha vida. É uma questão de personalidade. Sempre fui assim e gosto de ser reservada."
 

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