Emílio Surita afirma que "Pânico" já passou dos limites "muitas vezes"

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/Band

    Carioca, Edu Sterblitch e Emílio Surita conversam com Rafinha Bastos no "Agora é Tarde"

    Carioca, Edu Sterblitch e Emílio Surita conversam com Rafinha Bastos no "Agora é Tarde"

Rafinha Bastos recebeu no "Agora é Tarde" desta sexta-feira (28) os integrantes do "Pânico na Band" Emílio Surita, Márvio Lúcio, o Carioca, e Eduardo Sterblitch. Logo no início do programa, Sterblitch encarnou o seu personagem Poderoso Castiga e entrevistou Rafinha. No fim do quadro, os dois abaixaram as calças e mostraram a bunda.

Em seguida, Rafinha recebeu Emílio. O líder do "Pânico" falou sobre os bastidores da atração e como é "fazer TV". "Nesse meio todo mundo quer te derrubar. É muito difícil fazer televisão, não é para qualquer um", declarou.

Questionado por Rafinha se o programa já exagerou nas brincadeiras, Emílio confirmou. "Muitas vezes o 'Pânico' passou dos limites. Mas se não passar dos limites não tem graça", afirmou o apresentador, arranco aplausos de Rafinha e da plateia.

Ele contou que o programa já foi reclassificado duas vezes: "Tem muita censura no humor, cabe a gente driblar isso. É o nosso trabalho", disse Emílio, que revelou que muitas piadas e quadros já deixaram de ir ao ar por ser "pesado demais".

  • Rafinha Bastos e Eduardo Sterblitch mostram a bunda no "Agora é Tarde"

Processos

O "Pânico" coleciona processos durante os 10 anos que está no ar. Rafinha perguntou se eles já podem citar o nome da atriz Carolina Dieckmann, que processou o humorístico em 2005 por gravar imagens dela e de seu filho mais velho em frente ao prédio onde morava durante uma perseguição a atriz no quadro "As Sandálias da Humildade". "Não sei se podemos falar o nome dela. Talvez sim", limitou-se a dizer.

Sobre o sucesso de quadros e humoristas, Emílio afirmou que quem determina é o público: "Fazemos televisão para as pessoas de casa, elas mandam". 

Ao se juntarem a Emílio na entrevista, Carioca e Sterblitch elogiaram o talento do líder do "Pânico". "Ele é um cara unânime, que me deu a oportunidade. Hoje eu acordo e digo pra mim mesmo que tenho orgulho de trabalhar no 'Pânico'", disse Sterblitch.

"Ele me ajudou demais. Não tenho nem o que dizer do Emílio", complementou Carioca, que também falou de sua decepção em conhecer Jô Soares pessoalmente. Carioca fazia o quadro "Jô Suado", um dos maiores sucessos do programa, mas desistiu de continuar imitando o apresentador da Globo depois de ser ignorado por ele em um evento.

"Estávamos no lançamento do livro dele. O Jô sempre foi referência para mim, eu queria estar ali, ganhar um autógrafo, um abraço. Mas quando ele me viu, simplesmente me ignorou. Disse que não queria falar comigo", lamentou o humorista, que ficou decepcionado e deixou de fazer o quadro.

Emílio também comentou a saída de Sabrina Sato. Ele elogiou a apresentadora, afirmou que todos na equipe adoram a Sabrina e que tentaram convencê-la a ficar no programa. "Eu acredito que quando você está indo bem em um negócio, por que abandonar?. Mas ela fez parte da história do 'Pânico'", ressaltou.

O "Agora é Tarde" encerrou com Emílio, Carioca e Sterblitch cantando a música "Fogo e Paixão", do cantor Wando.

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