Nesta semana o comentário feito por Rachel Sheherazade no programa "SBT Brasil" ganhou repercussão nacional. Ao comentar a notícia de envolvendo um jovem que foi amarrado a um poste e agredido por um grupo de "justiceiros", no Rio, a âncora do telejornal classificou a atitude como uma "legítima defesa coletiva" e, em tom irônico, lançou a campanha "Adote um marginal", dirigindo seus comentários aos que condenaram a violência cometida contra o assaltante.

Na tarde desta quinta-feira (6) um vídeo começou a circular no Facebook, nas imagens, Sílvio Santos aparece em um programa da década de 80. O dono do SBT discorre sobre o papel do jornalista e afirma que em sua emissora jornalista não emite opinião própria.

"Jornalista que aprendeu na faculdade a escrever o que deseja, compre uma estação de televisão, compre um jornal, na minha [emissora] não, na minha vai dar notícia. E na minha estação de televisão, enquanto eu viver, [jornalista] vai procurar no ser humano as qualidades do ser humano, porque o homem brasileiro, desde o faxineiro até o presidente, nenhum deles sai de casa dizendo 'hoje eu vou errar', todos saem de casa com a intençao de acertar", diz Silvio.

Tambem na rede social, dois eventos foram criados à favor da demissão de Rachel. A "Campanha pela Demissão de Rachel Sheherazade" possui mais de 800 participantes, já o "Chaves no lugar de Rachel Sheherazade" já soma seis mil adeptos. De acordo com o site Última Instância, alegando apologia ao crime, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) vai protocolar representação, no Ministério Público, contra o SBT e a apresentadora.