Em "Amor à Vida", Bruno tenta matar Glauce estrangulada

Do UOL, no Rio

Nos próximos episódios de "Amor à Vida", Bruno (Malvino Salvador) fica furioso com Glauce (Leona Cavalli) após descobrir que a sua primeira mulher, Luana (Gabriela Duarte), morreu no parto porque era cardíaca e a médica mentiu dizendo que não tinha cardiologista de plantão no dia, sendo desmentida por Lutero. Os dois se encontram no flat de Glauce e têm uma grande discussão. Furioso, o corretor de imóveis tentará estrangular a médica.

"Glauce, o doutor Lutero investigou tudo que aconteceu na noite do parto da Luana. Ele foi atrás do cardiologista que estava de plantão no pronto socorro. Ele diz que lembra perfeitamente que não recebeu nenhum chamado pra atender um paciente fora da emergência! Fala a verdade, Glauce! Você não procurou a ajuda dele!", diz Bruno.

"Bruno, eu achei que podia dar conta", responde Glauce deixando o corretor de imóveis ainda mais irritado.

"Não, não achou, você sabia o risco que a Luana corria. Você deixou a minha mulher e o meu filho morrerem nas suas mãos!", diz ele que ainda completou. "Não mente mais, Glauce! Não mente porque é inútil. Depois de você se fazer de minha amiga todos esses anos, eu mereço a verdade!".

Em seguida, a médica confessa que foi responsável pela morte da esposa dele. "Está bem, é verdade. Eu deixei sua mulher morrer porque te amava! Eu sabia que a sua mulher podia morrer no parto. Até que ela provavelmente morreria, porque era cardíaca... e sem um cardiologista, ela não ia resistir... mas só a sua mulher, eu queria que o seu filho ficasse vivo".

"Que amor doente é esse. Não, não é amor, é obsessão", diz Bruno, revoltado.

"Dê o nome que quiser. Eu te amava, te amo ainda!  Eu te queria só pra mim", dispara Glauce, que diz que o ama desde o dia que ele esteve no consultório dela com a mulher.

"Quanto mais eu te via, mais apaixonada ficava. Eu olhava pra você e pensava na sorte da Luana, na sorte de ter um homem como você. Um homem amoroso, gentil...másculo...desejável. E eu pensava, porque eu não tive essa sorte? A sorte de ter um homem como o Bruno. Às vezes eu dormia, e sonhava com você me beijando".

Durante uma longa discussão, Glauce diz que uma mulher apaixonada é capaz de tudo e que não queria que o filho dele morresse mas que ficou feliz por Luana não ter resistido ao parto.

GLAUCE    — Mas tudo deu errado, cê não se apaixonou por mim, criou a Paulinha sozinho, com a ajuda da sua família. Mas eu continuei como uma madrinha simpática, quase uma parente.
BRUNO    — Todo mundo da minha família confiava em você. Como você pode, Glauce? Como pode?
GLAUCE    — Eu escondi a verdade todos esses anos porque eu acreditava que um dia você ia vir atrás de mim e dizer: eu te amo, Glauce. Só que esse dia nunca chegou. Mas a verdade liberta, Bruno. Quem sabe, com a verdade dita cara a cara, a gente possa começar uma nova vida.
BRUNO    — Nova vida?
GLAUCE    — Eu posso cuidar da Paulinha tão bem quanto a Paloma. Eu posso ter errado, ter ido até as últimas consequências, mas o que eu fiz, foi por amor. Eu ainda posso ter um filho com você.
BRUNO    — Um filho?
GLAUCE    — Eu não queria que o seu filho tivesse morrido no parto da Luana. Queria ter criado o menino com você! Mas eu ainda posso te dar um filho, Bruno!
BRUNO    — Você acha que uma criança substitui a outra?
GLAUCE    — Não vamos mais perder tempo, Bruno. Você está separado da Paloma... Eu te amo, te amei a vida toda, e esse amor é o único sentido da minha vida. Me perdoa se eu te fiz mal, mas me dá uma chance. Me beija... Bruno...
BRUNO    — Te beijar?!
Glauce agarra Bruno.
GLAUCE    — Me beija sim, me dá o beijo que eu esperei a vida toda.
BRUNO    — Eu vou te matar! Assassina!
Bruno sai de si e começa a estrangular Glauce.
BRUNO    — Eu te mato, eu te mato assassina!
A campainha toca e a recepcionista abre a porta para Paloma e Lutero.
PALOMA    — Não, Bruno! Para! Cê tá fora de si. Solta a Glauce!
Ele é acalmado por Paloma e solta Glauce.
BRUNO    — Meu Deus. Foi por pouco. Eu tava fora de mim. (T)Como cês sabiam que eu tava aqui?
PALOMA    — Cê saiu lá de casa tão abalado. Eu primeiro achei que precisava de um tempo pra ficar sozinho. Mas depois quis falar com você. Telefonei pro seu celular, pra sua casa, e ninguém atendeu.
LUTERO    — Nós procuramos a doutora Glauce no hospital e soubemos que ela tinha vindo pra casa. E que você tinha procurado por ela.
PALOMA    — A gente veio pra cá. Ninguém atendia o interfone, eu tive a sensação que uma coisa grave tava acontecendo. (MOSTRA O RECEPCIONISTA) Aqui é um flat, ainda bem. Ele tinha uma chave mestra, a gente entrou na hora certa.
BRUNO    — Eu... perdi a cabeça, mas é o que ela merece... morrer! (T) Cê merece morrer, Glauce!
PALOMA    — Não, Bruno, cê não pode cometer um crime por causa dela. Pensa na Paulinha, pensa em você na cadeia. Pensa.
BRUNO ENCARA GLAUCE.
GLAUCE    — Bruno, me perdoa, eu fiz tudo por amor.
BRUNO    — Eu nunca pensei que diria isso pra qualquer pessoa no mundo. Mas eu te odeio, te odeio com todas as minhas forças! (T) Doutor Lutero, o senhor tem que reunir logo todas as provas contra essa assassina!
LUTERO    — Eu vou colher os depoimentos escritos, vamos fazer uma denuncia formal e a doutora Glauce vai perder o direito de exercer a medicina.
BRUNO    — Eu também vou te denunciar pra polícia, por homicídio. Cê matou a Luana e o meu filho, e agora vai passar o resto da vida na cadeia.
GLAUCE    — Bruno...
BRUNO    — Nem chega perto de mim. Eu tenho nojo de você.
Bruno vai embora com Paloma e Lutero. A cena está prevista para ir ao ar no dia 17 de dezembro.

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