De volta à televisão como a operária Lindinha de "Joia Rara", Cacau Protásio afirmou que está "saindo de sua zona conforto" com o papel, mais dramático do que aqueles com que está acostumada, como a empregada Zezé de "Avenida Brasil".

"Está sendo ótimo viver a Lindinha. Estou saindo da minha zona de conforto. Acredito que fazer comédia seja um pouco mais fácil para mim, mas não deixo de fazer coisas engraçadas com a minha personagem. Há momentos que consigo usar esse meu lado, o deboche, o humor, mas é muito mais leve. Então não estou triste e não estou sentindo dificuldade", disse Cacau em entrevista ao site oficial da trama.

A atriz contou que procurou estudar bastante sobre a época em que se passa o folhetim: "Procurei saber sobre a década que estávamos gravando, de 30 e 40, para me familiarizar mais na história. Quando Amora [Mautner, diretora] me disse que Lindinha ia participar do sindicato, quis saber como ela ia se comportar, se acreditava em Deus ou não, porque isso era muito importante. Estudei para não estar perdida, porque vim de uma novela super atual, que mostrava samba e futebol".

Segundo Cacau, apesar dos cuidados relacionados à época da trama, ainda há espaço para colocar um pouco de sua personalidade sobre a personagem. "Por mais que seja uma novela de época, a gente consegue improvisar, trocar, mas tudo de acordo com os anos 40. Não fazemos nada moderno", disse.

A artista não poupou elogios aos colegas com quem contracena no núcleo do cortiço. "Falo para todo mundo que estou no melhor núcleo. É muito bom. O cortiço é uma bagunça organizada, com muita união. E o elenco é maravilhoso, generoso, tem troca, união. Mesmo quando temos que gravar uma cena mais séria contamos com o apoio de todo mundo".

Mais magra e recém-saída da "Dança dos Famosos", Cacau ainda contou que tem mantido um estilo de vida mais saudável. "Agora estou fazendo academia direto, dança de salão e dieta. Não quero ficar muito magra, mas quero ter uma vida mais saudável porque o peso às vezes atrapalha, sinto dor no joelho e no tornozelo. O quadro foi um incentivo, além de ter provado o gostinho de dançar e agora não quero mais parar", afirmou.