Prestes a entrar no ar na série "A Mulher do Prefeito", que estreia nesta sexta-feira (4), Tony Ramos falou sobre o papel durante um café da manhã com Ana Maria Braga no "Mais Você" desta terça.

O ator revelou que se interessou pelo papel assim que recebeu o roteiro da série. "Foi um projeto que me cativou. Quando eu vi, falei 'rapaz, estou dentro, quero fazer já'. E estou encantado", revelou Tony.

No programa, Tony é Reinaldo Rangel, um prefeito que é posto em prisão domiciliar por corrupção. Enquanto isso, sua mulher e vice-prefeita, interpretada por Denise Fraga, assume a administração da cidade.

"Ele alega que não fez nada disso. Teremos 12 episódios para mostrar isso. Será que desviou? Foram suas alianças? Nossa querida Denise é uma adestradora de animais e quando o marido vai preso, ela assume a prefeitura. Ela começa a administrar como uma dona de casa. Aí começam as grandes confusões e é uma delicia", disse o ator.

Focando na vida íntima dos governantes, "A Mulher do Prefeito" irá falar de política com muito humor, segundo Tony. "O humor permeia todo o seriado, porque nada melhor do que o humor para expiar seu próprio ridículo. Sem humor, a vida fica um porre. Não há um didatismo no seriado. Vai se falar de politica? Muito. Vai se falar de feridas abertas nesse país fantástico, que só precisa pensar na ética que deveria nos conduzir. Mas tudo com humor".

A série será exibida às sextas-feiras após o Globo Repórter.

"Os Últimos Dias de Getúlio Vargas"

Tony Ramos ainda comentou sobre "Os Últimos Dias de Getúlio Vargas", cinebiografia na qual interpreta o ex-presidente.

"Você pode esperar um filme de suspense. Todo mundo sabe o final da história, mas é uma analogia sobre poder, alianças, mostra esse homem e suas contradições. Ele volta pelos braços do povo, eleito pelo voto e se revela nas suas contradições um homem surpreendente nos seus silêncios, muito discreto, sem arroubos e muito inteligente", disse o ator.

O processo de caracterização para ficar parecido com Vargas foi exigente, revelou Tony: "Exigiu muito de mim. Todas as manhãs, meu cabelo era reduzido com navalha. E depois uma tela especial era colada fio a fio no meu cabelo".