"Vamos fazer o mocinho e a mocinha", diz Anthony sobre gays

Do UOL, em São Paulo

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    Niko (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Antony) em cena da novela "Amor à Vida"

    Niko (Thiago Fragoso) e Eron (Marcello Antony) em cena da novela "Amor à Vida"

No ar como o casal gay Eron e Niko na novela das nove "Amor à Vida", os atores Marcello Anthony e Thiago Fragoso conversaram bastante sobre os personagens e decidiram tratar a homossexualidade de maneira delicada, fugindo do apelo sexual.

"Vamos fazer como se fosse o mocinho e a mocinha da novela. A base da relação dos dois é o afeto porque o sexual, a sacanagem, está na cabeça das pessoas". E para ajudar a acabar um pouco com esse preconceito, a ideia é mostrar como é o dia a dia de um casal homoafetivo", afirmou Marcello durante participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes". "O telespectador vai poder desmistificar toda essa história", completou Thiago.

A atração também mostrou casais gays da vida real que têm filhos e constituíram família, um dos assuntos debatidos no folhetim de Walcyr Carrasco. Na trama Eron e Niko estão em busca de uma mãe para gerar um bebê.

"Eles estão lidando com esse conflito e com essa angústia. Até os casais heterossexuais sofrem preconceito quando decidem fazer uma fertilização in vitro, imagina o casal gay?", observou Thiago.

Antony explicou também que seu personagem relutou no início, não pelo fato de ser um homem mais reservado, mas pela escolha da barriga de aluguel que geraria o filho do casal. "A preocupação dele é o caráter da mulher que vai gerar esse filho. Vamos passar por muitas situações essa semana, algumas até muito engraçadas. Eles vão entrevistar várias mulheres e elas são interesseiras".

Questionados sobre o preconceito que a criança pode sofrer por ter pais gays, Anthony foi enfático: "Todo homossexual foi gerado por um casal heterossexual. Acho que isso responde à pergunta".

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Paloma (Paolla Oliveira) recebe finalmente os exames feitos para determinar se Bruno (Malvino Salvador) é compatível com Paulinha (Klara Castanho) para o transplante de figado. Ela fica surpresa ao ver o resultado e faz a revelação para a amiga Amarilys (Danielle Winitis): "O Bruno não pode doar parte do fígado para a filha. Logo, ele não pode ser o pai biológico de Paulinha!" Paloma explica que é possível descobrir se a pessoa é a genitora ou não só pelo tipo sanguíneo de cada uma das partes envolvidas. "O Bruno foi traído pela mulher", deduz. No ar dia 13 de junho VEJA MAIS > Imagem: Divulgação/TV Globo

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