Simone e Cristiano ("Selva de Pedra", 1972), Sinhozinho Malta e Viúva Porcina, ("Roque Santeiro",1985) Lurdinha e Marcos ("Anos Dourados", 1986)  Giuliana e Matteo ("Terra Nostra", 1999), Maya e Raj ("Caminhos das Índias", 2009) Jesuíno e Açucena, ("Cordel Encantado", 2011) e Nina e Jorginho ("Avenida Brasil", 2012) . Esses são alguns dos pares românticos que mexeram com a emoção dos telespectadores nos últimos tempos. Em "Amor à Vida", próxima novela das 21h, que estreia na próxima segunda (20), Paloma e Bruno vão ter a responsabilidade de arrebatar os corações e conquistar a torcida do público.

Uma tarefa que precisa de uma certa química entre o casal em cena, que algumas vezes não acontece, mas quando acontece é um sucesso total para a trama. Por isso que Paolla Oliveira e Malvino Salvador apostam todas as fichas na sintonia entre Paloma e Bruno. "O amor vai falar mais alto e tenho certeza que público vai se apaixonar pela linda história dos dois. Como de qualquer casal com altos e baixos, mas verdadeira", conta Malvino, que irá interpretar o seu primeiro protagonista em uma novela das 21h.

Já Paloma é a segunda mocinha do horário nobre de Paolla Oliveira –ela substituiu Ana Paula Arósio escalada incialmente para o papel de Marina Drummond em "Insensato coração" –e a atriz diz que está preparada para enfrentar seu novo desafio. "A gente sempre quer que o público aceite e torça por nós. Novela é feita de muitas mãos e a gente não sabe o que vai dar no final. Vai ser diferente mais uma vez'', admite Paolla que começa apaixonada por um e descobre o verdadeiro amor nos braços de outro. "Paloma vive uma paixão por Ninho, de Juliano Cazarré, no começo da novela. Sofre, termina a relação, passa um período fechada sem querer saber de homem nenhum e aí encontra o Bruno, que dá uma balançada, mexe com ela, que reencontra a filha por causa dele e tudo acontece", entregou entre risos para logo emendar. "As pessoas vão ter que assistir à novela para saber mais detalhes. Uma coisa é certa 'Amor à Vida' vai emocionar".

As primeiras cenas de Paloma foram gravadas no Peru, e Paolla não esqueceu nenhum detalhe da experiência. "Foi incrível, delicioso. O povo passou um pouco mal por causa da altitude, eu não senti nada. Preciso de pouco ar para respirar", explica a atriz, formada em Fisioterapia, que usou a sua formação acadêmica para construir sua personagem. "Peguei os termos técnicos e a objetividade da área médica, mas também fiz workshops, visitei hospitais e tive a assessoria de uma pediatra mesmo. Paloma sempre quis ser médica e a pediatria foi uma decisão, uma escolha depois de ter a filha roubada", explica a atriz.

Sobre a relação conturbada com a mãe Pilar (Susana Vieira), Paolla conta poucos detalhes. "Ela e a mãe tentam se encontrar durante toda a novela. Existe um mistério que a gente não sabe direito o que é, mas elas tentam se acertar. É uma relação meio fio desencapado, mas tem aquele amor, aquela ligação forte entre mãe e filha", diz a atriz que vai sofrer nas mãos do irmão, Felix. "Ele vai ser terrível para ela. Revelar que ela é filha adotiva é um blefe do meu querido irmão Mateus Solano. A primeira maldade de tantas outras".

Se a relação da família de Paloma é pautada em brigas, o mesmo não acontece na casa de Bruno. "Ele é um cara bacana, boa gente e tem uma família maravilhosa, paulista, descendentes italianos. Bruno perde a mulher e o filho no parto, encontra uma menina na rua e a sua família está ali junto com ele o tempo todo na alegria e na tristeza", detalha Malvino que não esconde o encantamento com o texto de "Amor à vida". "O Walcyr está caprichando muito e eu estou bastante empolgado. Torço muito para que as pessoas gostem do Bruno e da Paloma também", explica.

Malvino é pai de uma menina chamada Sofia, nascida em Brasília, em 2009, mas o ator não dá detalhes da relação. "Estamos aqui para falar do personagem, não da vida pessoal. Mas posso dizer que o Bruno é pai dedicadíssimo, super protetor. Acho que todo pai deve ser carinhoso, amoroso, mas tem que cuidar, impor regras. Ensinar ao filho que não se pode ter tudo, querer tudo. Ser maleável na hora certa, ler bastante e ter a consciência de que a criança tem que ser educada para o mundo", finaliza.