Segunda temporada de "Girls" continua dinâmica e bem-humorada

Estefani Medeiros e Mariana Pasini

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/HBO

    Hanna (Lena Dunham) e Jessa (Jemima Kirke) em cena da segunda temporada de "Girls"

    Hanna (Lena Dunham) e Jessa (Jemima Kirke) em cena da segunda temporada de "Girls"

Série da roteirista revelação Lena Dunham, "Girls" voltou a ser exibida no Brasil neste domingo (20), no canal HBO. Dessa vez em sua segunda temporada, a série traz – além de dois prêmios Emmy, um deles de Melhor Comédia -- o desenvolvimento dos personagens apresentados em 2012.

"It's About Time", primeiro episódio da temporada, sugere que o dinamismo e humor que conquistou 4.1 milhões de espectadores no ano passado vai continuar, baseado na história de quatro amigas: Hannah, Shoshanna, Jessa e Marnie e nos erros que cometem aos 20 e poucos anos.

Hannah (interpretada por Dunham), é uma aspirante a escritora que mora em Nova York. Nessa nova temporada, ela superou – ou se cansou – do amor obsessivo que sentia por  Adam (Adam Driver), um misto de bon vivant e malandro alternativo com alguns tendências psicopatas e aversão à higiene. O que ele não sabe é que Hannah já está tentando um novo relacionamento com um republicano, com quem a personagem aparece nas primeiras das várias cenas de sexo do primeiro episódio.

A hippie Jessa (Jemima Kirke) acabou de se casar e segue parecendo inabalável, mas terá que enfrentar a família do marido, o empresário engomadinho Thomas-John (papel de Chris O’Dowd). Marnie (Allison Williams) pareceu superar o fim do namoro, mas a carência fará com que ela caia nos braços do amigo e ex-namorado gay de Hannah.

Shoshanna (Zosia Mamet), a menina travada, ansiosa e dada a verborragia (ainda maior do que a das outras personagens), ainda não decidiu se foi bom ter perdido a virgindade com Ray Ploshansky (Alex Karpovsky). A tensão sexual entre eles será outra fonte de risadas – e também  de momentos fofos.

A série é dinâmica e pincela o que acontece na vida das personagens em episódios de pouco mais de 30 minutos. Os personagens no geral são perdedores: jovens sem dinheiro, sem muita ou até nenhuma certeza do que querem da vida, ainda querendo experimentar e procurando muito mais por diversão do que por responsabilidades. 

E é aí está outra fonte de sucesso: a identificação. O tema abordado por Dunham, que ela diz ser baseado na própria vida, e narrado com a simplicidade necessária, continua a ser o maior atrativo da série. Talvez nem todo mundo tenha passado pela situação embaraçosa de ver o ex-namorado "mudar de time" após o rompimento ou casado com um careta, mas a época de consolidação da personalidade chega para todos e é isso que "Girls tenta mostrar.

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