"A bebida foi a única droga que me prejudicou", diz Erasmo Carlos

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/TV Globo

    O cantor Erasmo Carlos participa do quadro "O que Vi da Vida", do "Fantástico"

    O cantor Erasmo Carlos participa do quadro "O que Vi da Vida", do "Fantástico"

O músico Erasmo Carlos participou neste domingo (6) do quadro "O que Eu Vi da Vida", do Fantástico, e falou sobre sua trajetória, desde a infância difícil na Tijuca, bairro do Rio, até os dias de hoje.

Erasmo contou que o programa "Jovem Guarda" foi criado para substituir o futebol na TV e nome ficou tão forte que nomeou o movimento. "Era uma coisa espontânea porque éramos jovens", disse Erasmo sobre a vontade que expressavam de ser livres.

Fazendo referência ao lema "sexo, drogas e rock'n'roll", normalmente associado ao rock, erasmo afirmou: "Na Jovem Guarda não tinha sexo nem drogas, ninguém nem bebia", mas admitiu que fora do programa, "chovia e ventava mulher".

"Nos anos 1970, o sexo continuou e surgiram as drogas. Mas a bebida foi a única droga que me prejudicou", revelou.

Antes, o músico falou sobre sua infância. "Minha mãe veio mãe solteira da Bahia, de navio, e eu nasci aqui no Rio. Sempre moramos na casa dos outros e minha mãe pagava com trabalho nossa estadia".

"Eu tive todas as chances de entrar numa vida ruim. O amor que eu tive, a índole com que eu fui criado, foram muito importantes nas horas de tomar decisões", contou Erasmo, atribuindo à música parte da responsabilidade por tê-lo afastado do mau caminho. "As coisas que mais aproximam a gente de Deus são a música e o orgasmo", completou.

"O Tim [Maia] me ensinou a tocar violão", lebrou o músico, que morava na mesma rua de Tim.

Já a amizade com Roberto Carlos começou por meio de um amigo em comum, que levou Roberto a sua casa porque ele precisava de uma letra de música.

"Descobri com o Roberto Carlos que a gente podia fazer rock em português", lembra.

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