Globo opta por cena "light" de estupro de personagem de Carolina Dieckmann em novela

Do UOL, em São Paulo

  • TV Globo/Divulgação

    Jéssica (Carolina Dieckmann) chora depois de ser violentada por Russo (Adriano Garib)

    Jéssica (Carolina Dieckmann) chora depois de ser violentada por Russo (Adriano Garib)

Aquela que prometia ser uma das cenas mais polêmicas da novela “Salve Jorge”, da Rede Globo, o estupro de Jéssica (Carolina Dieckmann) foi ao ar em uma versão “light” na noite desta segunda-feira (5).

Na sequência em que ela é violentada por Russo (Adriano Garib), as imagens mostraram o capanga de Lívia (Claudia Raia) puxando a blusa da jovem, que caiu no chão. Instantes depois, o bandido disse que a queria pronta para trabalhar no dia seguinte. Ainda no chão, chorando, Jéssica foi amparada pelas colegas. “Ele é um monstro”, disse.

Questionada pelos fãs sobre a ausência de cenas mais fortes, a autora Glória Perez afirmou, pelo Twitter, que a cena era maior, mas que houve “bom senso” na exibição das imagens. "A cena era muito maior, claro, e forte demais para o horário, por isso não foi."

No microblog, diversos telespectadores se manifestaram sobre a cena. “Sacanagem, @cadieckmann gravou a cena do estupro, divulgou que iria ser toda aquela coisa e eles não passaram por bom senso #SalveJorge FAIL”, escreveu Bruno Costa (@brunocosta_a).    

Com ou sem dublê
Na semana passada, a colunista do jornal "O Globo" Patrícia Kogut publicou que Carolina Dieckmann precisou de uma dublê em parte da cena de estupro da personagem.

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“A atriz substituta foi usada nos momentos de maior tensão da sequência, que terá ainda Adriano Garib, o Russo. Irritado com a rebeldia da vítima do tráfico de mulheres, o capanga de Lívia (Claudia Raia) partirá para a violência sexual. Abalada, Dieckmann precisou de meia hora para voltar ao trabalho e foi acalmada pelo elenco e pelos diretores”, escreveu a colunista.

No fim de semana, por meio do Twitter, a atriz afirmou que usou dublê somente nas cenas em que Jéssica é espancada por Russo, mas não nas de estupro.

"Na cena do espancamento, a direção achou necessário usar dublê em alguns takes, e eu respeito muito o trabalho dos dublês. Na cena do estupro, o foco é a emoção, então não foi necessário usar dublê... simples assim", escreveu Dieckmann no microblog.

Na trama, Jéssica é uma das jovens enganadas por Wanda (Totia Meirelles), que também trabalha para Lívia (Claudia Raia), e traficadas para a Espanha para trabalhar como prostitutas em uma boate.

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