No lançamento do VMB 2012, diretores da MTV negam que emissora será vendida
James Cimino
Do UOL, em São Paulo
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Divulgação/MTV
Da esquerda para a direita, os apresentadores da MTV: Didi, China, MariMoon, Jana Rosa e Tatá Werneck durante o lançamento do VMB 2012 (11/9/12)
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Durante o lançamento do VMB 2012 nesta terça-feira (11), a diretora geral da MTV, Helena Bagnoli, e o diretor comercial do canal, Sérgio Amaral, negaram que a emissora vá ser vendida.
Helena afirmou que a equipe já está trabalhando na programação 2013, que o VMB deste ano conta com 11 marcas patrocinadoras e que o evento já conseguiu mais de R$ 10 milhões em patrocínio.
A 18ª edição do VMB vai ao ar na próxima quinta-feira (20) e será, segundo os organizadores, a maior de todas, com 4 horas de duração, plateia de 4 mil pessoas e 10 shows.
As grandes novidades são os shows de abertura, com o grupo Planet Hemp, e um show dos Racionais MC’s, no encerramento. Ambas as performances terão cerca de 30 minutos cada uma.
A escolha dos grupos Planet Hemp e Racionais MC's não é por acaso, o tema da premiação deste ano será a cultura de rua. Além dos shows, haverá performances de skatistas, B-boys, patinadores e ciclistas. Mas não será só isso, as cantoras Gal Costa e Karina Buhr também se apresentarão durante a cerimônia.
Sem sertanejo
Sobre a falta de artistas representantes do sertanejo entre os indicados aos prêmios ou na escalação dos shows, a diretora-geral da MTV disse que “dificilmente a gente [MTV] vai olhar para o sertanejo como algo de nosso interesse”.
A afirmação, segundo ela, é devido ao fato de a MTV ter sido sempre um espaço para a divulgação da música urbana e que, nas poucas vezes em que deu espaço para gêneros mega populares, como o axé na época do grupo É o Tchan!, a escolha soou artificial.
"A gente conversa com os jovens urbanos das classes A, B e C entre 12 e 34 anos e consideramos que a música sertaneja não é relevante para esse público. Eles [os cantores sertanejos] são relevantes no cenário nacional, claro, vendem muitos discos, lotam shows, mas as outras emissoras já bombardeiam o público com esse tipo de música, então a gente quer mostrar um diferencial, aquilo que é mais alternativo. Claro, que a emissora está aberta para tudo, Se um dia a gente achar que o Luan Santana ou a Paula Fernandes fizeram alguma coisa invicrível, obviamente gostaríamos de tê-los aqui, mas, atualmente, eles não fazem parte do nosso rol de escolhas”.