"A morte é minha amiga", declara Paulo Coelho

Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/TV Globo

    Paulo Coelho apresenta o arco e flecha ao repórter Edney Silvestre em sua casa em Genebra

    Paulo Coelho apresenta o arco e flecha ao repórter Edney Silvestre em sua casa em Genebra

Paulo Coelho revelou que esteve perto da morte em novembro de 2011, durante entrevista ao repórter Edney Silvestre, que foi ao ar no “Bom Dia Brasil” desta sexta-feira (31). A conversa aconteceu na casa do autor em Genebra, uma das cinco residências que ele mantém ao redor do mundo.

O escritor falou sobre o grave problema de saúde que enfrentou há poucos meses. Durante um exame de rotina, ele descobriu que seu coração estava parando e que teria apenas um mês de vida, mas foi salvo por uma cirurgia. “A morte é minha amiga. Não foi a primeira vez que eu andei perto da morte, mas sim a primeira vez publicamente que eu andei perto da morte", conta Coelho.

Aos 65 anos, o autor falou sobre a presença da bruxaria em sua obra. "Tenho um pacto com Deus feito do fundo do meu coração. Eu peço a Deus que jamais me deixe desviar do meu caminho", disse.

Paulo Coelho conta que escreveu seu novo livro “Manuscrito Encontrado em Accra” em apenas 15 dias. "Aprendi que todas as músicas que deram trabalho não fizeram sucesso. Todo livro que dá muito trabalho não está maduro", completa.

Com mais de 150 milhões de exemplares vendidos em cerca de 170 países, Coelho acaba de lançar seu 22º livro “Manuscrito Encontrado em Accra”, e, há 25 anos, ocupa a lista de best-sellers em todo o mundo. É também o autor brasileiro mais traduzido no mundo atual, tendo entrado inclusive para o Guiness, o Livro dos Recordes, por conta de “O Alquimista”, o livro mais traduzido no mundo, para 69 idiomas.

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