Embora apresente um programa de celebridades, Adriane Galisteu sempre tenta defender os famosos, especialmente seus amigos, da língua ferina de seus companheiros de bancada no "Muito +". Agora, no entanto, a direção do programa resolveu cortar seu microfone na hora da fofoca. "Agora eu fico lá só abanando os braços. Tenho muitos amigos no meio artístico e não quero me indispor com eles, mas agora não tem como evitar mais...".

Galisteu contou ainda o motivo pelo qual seu programa foi reclassificado pelo Ministério da Justiça como impróprio para crianças menores de dez anos. "Exibimos uma capa da 'Playboy' com tarja preta, mas isso foi considerado nudez velada. Fora isso, fizemos uma reportagem sobre agressão do Netinho de Paula contra a mulher dele. Isso também foi considerado exibição de conteúdo violento. Quer dizer que uma criança de dez anos pode ver? Não entendo".

A declaração foi dada durante a apresentação da programação 2012 da Band, em São Paulo. Galisteu também explicou a razão pelo qual o blogueiro Daniel Carvalho, criador da personagem Katylene, deixou a bancada do "Muito +". Segundo a apresentadora, a MTV era detentora da marca Katylene, o que impedia que Carvalho usasse a personagem criada por ele na Band. Como não houve acordo entre as emissoras, o blogueiro optou por continuar com sua criação. "Fiquei muito chateada", disse Galisteu.

Anti-Sonia Abrão

Problemas à parte, Galisteu disse estar muito satisfeita com a repercussão do programa. "As pessoas me abordam na rua, comentam sobre o programa, sobre os apresentadores. Faz tempo  que isso não acontecia comigo."

Para a apresentadora, o sucesso do programa se deve ao fato de que ele destoa da maioria dos vespertinos, pois fala das celebridades com humor e leveza. "Sempre achei muito pesados esses programas". Questionada se ela seria uma anti-Sonia Abrão, Galisteu apenas sorriu.