"Esse programa me custou 30 seguranças a mais", diz Lydia Sayeg do "Mulheres Ricas"
James Cimino
Do UOL, em São Paulo
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Reinaldo Canato/UOL
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Comedida em seus comentários em frente às câmeras do programa “Mulheres Ricas”, a gemóloga (profissional especialistas em pedras preciosas) Lydia Sayeg se revela durante um bate-papo tão irreverente quanto suas pares Val Marchiori e Narciza Tamborindeguy do reality da Band, cujo último episódio vai ao ar na segunda-feira (5).
Durante uma conversa de 15 minutos com a reportagem do UOL, coberta joias, Lydia revelou aspectos divertidos de sua vida, como seus fanatismo pela cantora Cher, e disse que, desde que o programa começou, contratou mais 30 seguranças. “Tem gente me vigiando até ali do outro lado da rua.” Leia a entrevista completa:
UOL – O último episódio do programa vai ao ar na próxima segunda-feira, o que você pode adiantar para a gente?
Lydia Sayeg – Olha, tem a festa de aniversário da Val, que a gente foi, e eu apareço desfilando pela avenida Paulista em uma Mercedez SLK conversível. Gravei era por volta de 23h e se formou um comboio atrás de mim. Acredita que ninguém buzinou? Eu estava bebendo champanhe, claro, e as pessoas dos barzinhos me pediam um gole e eu dava. Estava com um vestido todo prateado que comprei para ir ao show da Cher em Las Vegas e uma tiara de brilhantes na cabeça.
UOL – Você é fã da Cher?
Lydia Sayeg – Sou louca por ela! Vou pra Las Vegas assisti-la todo ano. Vou montada igual a ela, sento na primeira fileira e toda vez ela canta pra mim e me entrega o chapéu ao final da apresentação. Ah, vou mesmo! Ninguém paga as minhas contas!...
UOL – Você está com muitas joias... Quanto você está valendo neste momento?
Lydia Sayeg – Isso eu não falo porque contar esse tipo de coisa já me custou alguns seguranças...
UOL – E o programa? Te custou alguns seguranças?
Lydia Sayeg – Com certeza!
UOL – Quantos?
Lydia Sayeg – Ah, muitos... Eu tinha dez, agora tenho uns 40. Tem gente me vigiando até ali do outro lado da rua...
UOL – Mas você sofreu alguma ameaça concreta ou é tudo paranoia?
Lydia Sayeg – Paranoia, claro!
UOL – Não é estranho que uma pessoa tão preocupada com sua segurança tenha resolvido participar de um programa de TV?
Lydia Sayeg – Pois é. Mas me deu uns cinco minutos [de loucura] e eu pensei que tinha que entrar nas redes sociais. Quando eu comecei a servir champanhe e comida aos meus clientes lá no final dos anos 1990, todo mundo me chamava de cafona. Hoje toda loja serve champanhe. Hoje me chamam de louca por estar nesse programa. Daqui a dez anos quem não tiver feito isso não será ninguém...
UOL – Você viu nossa reportagem que mostra a casa onde a Val Marchiori nasceu? O que achou?
Lydia Sayeg – Ah, eu achei a casa tão bonitinha. Ela devia mostrar isso pras pessoas como exemplo de que é possível vencer na vida. Agora, a forma como ela venceu é problema dela, do Evaldo e da mulher dele. Porque se a mulher dele não deu conta de segurar, a culpa não é dela. Não fosse a Val, seria outra...
UOL – Por que você falou que não sabe se vai participar da segunda temporada?
Lydia Sayeg – Porque eu tive que abdicar de muito tempo que gastava com a minha família. Meu filho, por exemplo, está sentindo muito a minha falta. Eu tomo banho de banheira com ele. Sou muito carinhosa. Não sou dessas que contrata babá pra ficar cuidando. Claro que ele tem babá, mas é pra dar apoio quando não estou presente.
UOL – Você acha que a Val é dessas que entrega os filhos para a babá cuidar?
Lydia Sayeg – Isso eu não sei e eu não falo do que não sei. Mas, pelo que eu vi, ela é uma excelente mãe...
UOL – Você vai dar uma festa comemorando os cem anos da Casa Leão [joalheria de sua família]. Você pretende convidar suas colegas do “Mulheres Ricas”?
Lydia Sayeg – Isso eu não sei. Eu tenho que convidar os clientes da Casa Leão, porque a festa é para eles. Esse programa é uma coisa mais recente na minha vida e não tenho certeza se irei misturar as duas coisas...