60 ANOS DA TELENOVELA: "Acho absurdo quererem impedir que haja gays nas novelas", diz Lauro César Muniz, autor da Record

JAMES CIMINO

Editor-assistente de UOL Entretenimento

No dia em que a telenovela completa exatos 60 anos de existência na TV brasileira, o UOL Televisão traz uma entrevista com um dos maiores autores do gênero no país. Lauro César Muniz já escreveu, como autor e como colaborador, 24 novelas, entre elas grandes sucessos da Globo, como “O Salvador da Pátria”, “Roda de Fogo”, “Escalada”, “Espelho Mágico”, “Perigosas Peruas”, “Um Sonho a Mais”, além de séries como “Chiquinha Gonzaga” e “Aquarela do Brasil”. Hoje na Record, onde produziu “Cidadão Brasileiro” e “Poder Paralelo”, o autor já tem escritos oito capítulos de sua próxima trama “Máscaras”, que deve estrear por volta de abril.

Durante a conversa em seu apartamento nos Jardins, em São Paulo, Muniz não poupou críticas à Rede Globo, de onde diz ter saído por conta da queda na qualidade das produções, ou, em suas palavras, da “mexicanização” do padrão Globo de qualidade. Também disse que as novelas globais hoje se inspiram na ousadia dramatúrgica da Record, defendeu a redução dos folhetins a um máximo de 120 capítulos, criticou a patrulha anti-gay nas novelas e se emocionou ao revelar que o ex-presidente Lula um dia lhe perguntou durante uma cerimônia se ele era o Sassá Mutema, protagonista vivido por Lima Duarte em “O Salvador da Pátria”. Assista à entrevista acima:

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